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Fizemos uma entrevista super divertida e esclarecedora com Romero Tori, um dos figurões do ensino a distância no Brasil! Criador do termo e fundador do blog Educação Sem Distância, que inclusive já foi abordado aqui no blog!

Como já falamos inúmeras vezes, a Educação a Distância evolui diariamente, aumentando cada vez mais o seu alcance e levando o ensino onde há mais necessidade.

Assim, para discutirmos um pouco sobre esse universo que é tão amplo, conversamos com Romero Tori. Aprecie sem moderação!

 

1. Conte-nos um pouco sobre quem é o Romero Tori da Educação Sem Distância?
Sou um pesquisador da área de tecnologia muito motivado por produzir inovações que impactem positivamente a sociedade.
Mas também sou educador, com vocação para aprender e ajudar outras pessoas a aprenderem também, que ama o ambiente universitário e a educação em geral.
Na “Educação sem Distância” procuro unir essas minhas duas vocações. E me divirto muito fazendo isso…rs…

 

2. Qual o maior erro que você já cometeu na EAD?
Ter subestimado seu potencial. Quando eu fazia parte do senso comum (isso faz muuuito tempo) de que EaD seria uma educação de segunda categoria, um “quebra-galho”.
Cheguei a insultar motoristas no trânsito dizendo que tiraram licença “por correspondência”… kkk

 

3. Qual a maior inovação que você já viu no meio EAD?
O Learning Analytics. Acredito que a inteligência artificial irá revolucionar a educação, como já está revolucionando o comércio e o entretenimento.

 

4. Como você enxerga o ensino de graduação a distância hoje no Brasil?
Em processo de amadurecimento e em franco crescimento. Já passou a fase do preconceito. Os jovens de hoje já cresceram acostumados a aprender online. Diferentemente das gerações passadas, durante a fase em que a criança fica cheia de perguntas, em vez de fazê-las aos pais, tios e professores, faziam-nas diretamente ao Google, ao YouTube e a suas redes sociais.Então, o medo e a dificuldade de aprender online já não é tão grande, mesmo em pessoas mais velhas, que já migraram para as redes sociais e outros serviços na internet.O grande desafio agora é o da disciplina. Estando online é muito fácil perder o foco.Hoje todos somos requisitados a toda hora por todos os meios. A concentração e a disciplina são difíceis de conseguir. Mas isso já acontece também nos cursos presenciais.A EaD costuma estar a frente dos presenciais em estratégias para prender a atenção do aluno (é a única forma de segurá-lo presente, pois não há lista de presença, nem portas para mantê-lo em sala de aula). As pessoas estão percebendo a vantagem de se ter autonomia e controle sobre o que e quando estudar.Sem falar na democratização do acesso à graduação. Um aluno disciplinado e motivado, mesmo pobre e morador de uma localidade afastada, pode ter vantagem competitiva em relação a um morador de uma cidade grande, mas sem foco ou disciplina, ainda que este tenha facilidade de acesso às melhores universidades. Isso nunca ocorreu antes.

 

5. Qual a sua opinião sobre os formatos de conteúdo que as instituições disponibilizam?
Os formatos dos conteúdos estão se aprimorando. Estamos deixando para trás o modelo “aula a distância por PDF” e incorporando outras mídias, como videos, jogos e animações.

Mas o que de fato diferencia os bons cursos a distância (que eu chamaria de sem distância, rs) são as formas que utilizam para reduzir distâncias, nas três relações de aprendizagem (aluno-aluno, aluno-conteúdo e aluno-professor).

E o que reduz distâncias não é o conteúdo, mas a interatividade, o atendimento personalizado, a aprendizagem significativa, a autonomia, o desafio e o feedback e, principalmente, o emprego de metodologias pedagógicas e mídias adequadas a essas metodologias.

 

6. Qual a sua opinião com relação a Nova Regulamentação do MEC para EaD, o Decreto Nº 9.057?
Atende a algumas demandas já antigas, modernizando um pouco uma legislação que era, ela própria, bastante preconceituosa com essa modalidade de ensino.

 

7. Como você imagina o ensino superior a distância daqui 10 anos?
Imagino que se consolide e fique em pé de igualdade com o presencial. Vejo também que o ensino presencial sofrerá muitas mudanças e incorporará muito do que hoje é exclusivo da EAD. O ensino híbrido deverá ganhar bastante espaço.

 

8. E para finalizar, conte-nos quem é o Romero Tori quando não está no trabalho?
Sou o mesmo de quando estou trabalhando porque na verdade nunca acho que esteja trabalhando de fato. Sinto-me um grande privilegiado por fazer o que gosto, estar sempre aprendendo coisas novas, conhecendo pessoas e culturas novas, me divertir muito no processo e, ainda por cima, ser pago por isso…rs…

Posso estar numa praia pensando numa nova ideia para minha pesquisa ou estar numa aula de pós-graduação numa conversa muito enriquecedora com meus alunos, aprendendo e me divertindo com eles, como se estivesse numa gratificante conversa com amigos no final de expediente, o que já me faz o dia ter válido a pena e me dá energia para voltar a me divertir no laboratório…rsrs.

Mas claro que tenho minhas horas de lazer e relaxamento também. Adoro viajar, ler, assistir bons filmes, caminhar, meditar, estar com a família e amigos (quando possível nos divertimos com jogos de tabuleiro).Também curto entrar numa discussão (sem baixarias) nas redes sociais ou pessoalmente, com amigos que tem ideias diferentes das minhas.

Mas meu hobby preferido é ler e colecionar quadrinhos (desde que aprendi a ler, o que fiz lendo quadrinhos da Disney e do Maurício de Sousa, logo passando para livros mas sem nunca deixar a paixão pelos quadrinhos morrer). Hoje leio mais quadrinhos adultos e invariavelmente em inglês (nem todos chegam ao Brasil ou demoram a fazê-lo) o que mais uma vez mistura lazer e trabalho pois é minha forma de treinar a língua inglesa, essencial para minhas atividades profissionais.

  

 

Agradecemos imensamente por essa entrevista incrível Romero! Que venham muitas outras!

E você leitor? Como você acredita que estará a educação a distância no futuro?

A Raleduc traz o que há de mais novo em soluções coletivas e criativas voltadas para o universo da educação a distância e para revolucionar o treinamento corporativo. Caso queira saber como ajudamos as organizações: ASSEFAZ, TCE-RJ, UFRGS, INFRAERO, SEST SENAT e SEBRAE Nacional, entre em contato e fale com um de nossos especialistas.

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Maria Montessori desenvolveu um método voltado para o ensino infantil, mas será que o seu método pode ser adaptado para o ensino a distância?

Maria Montessori nascida em Charavalle, na Itália em 1870. Considerada a primeira mulher a se formar em medicina em Roma.

Como não podia ter uma clínica particular, começou a trabalhar como auxiliar em um hospital psiquiátrico. Onde teve acesso ao tratamento dado às crianças com deficiência. E em 1899, durante um congresso em Turin, defendeu a tese de que as crianças precisavam de um método pedagógico e não de tratamento médico.

Posteriormente, em 1900, foi fundado o Instituto Ortofrênico de Roma, onde Maria Montessori tornou-se diretora. A partir desse ponto, iniciou os seus trabalhos com o desenvolvimento de crianças com deficiência através da pedagogia.

Método Montessoriano

O método desenvolvido por Maria Montessori foge da sala de aula tradicional, já que o processo de aprendizagem está voltado para a prática.

Todo o ambiente de estudo da criança é uma adaptação do mundo adulto, aprendendo desde cedo a lidar com situações do cotidiano.

Através do método a criança também é capaz de desenvolver por conta própria o senso de responsabilidade, o respeito ao próximo e a concentração.

Maria Montessori e o Ensino a Distância

Apesar do método Montessori ser voltado para o ensino infantil, pode ser muito bem adaptado para o ensino a distância.

O método Montessori ajuda a criança a desenvolver-se sozinho, através de adaptações físicas e didáticas, incentivando o próprio desenvolvimento.

Se analisarmos direitinho, o ensino a distância é uma adaptação do ensino presencial, incentivando o aluno a ser autodidata, provocando a curiosidade e possibilitando um aprendizado, onde o aluno evolui conforme o seu ritmo.

É claro que o método Montessori é voltado para educação de infantes, mas não há nada que impeça uma adaptação para um ensino que cresce cada vez mais, formando profissionais cada vez mais autônomos, responsáveis e dedicados.

Conheça um pouco mais as qualidades que a EaD desenvolve em seus alunos no nosso artigo: A importância do EaD para o desenvolvimento de pessoas.

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Referências:

Maria Montessori, a médica que valorizou o aluno

Maria Montessori

O Fantástico Método de Maria Montessori

Como é o método de ensino Montessori?

Maria Montessori – Tv Escola

Maria Montessori: médica italiana fascinada pela educação

Como sabemos, o ensino está em constante evolução. A EAD é uma prova viva disso, uma vez que está sempre se adaptando às novas tecnologias e às necessidades dos aprendizes.

Nesse contexto, vale a pergunta: qual o papel do professor no ensino virtual, que se renova de modo avançado?

Ora, sabemos que tanto na modalidade à distância quanto na presencial, a assistência de um professor capacitado é fundamental. E esse profissional também deve se adequar às mudanças. Ele adota um novo papel e deixa de ser o único que detém o conhecimento, abrindo passagem para que o discente se torne responsável pelo próprio aprendizado.

Analogamente, no universo EAD, o professor é o guia turístico, que mostrará o melhor caminho a ser percorrido pelos estudantes-viajantes os quais, por sua vez, terão vastas experiências neste mundo de possibilidades do conhecimento.

Assim, é muito importante que o guia lance mão de recursos motivacionais a fim de despertar o desejo de aprender do estudante que opta pelo estudo virtual.

Nesse contexto, eles poderão extrapolar os muros da escola, garantindo a concretização do processo de aprendizagem de maneira autônoma e disciplinada.

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Na educação a distância mediada por computador, o professor pode ser chamado de tutor, o qual além de ser um emissor, é um transmissor, bem como o estudante. Assim, ambos interagem num ambiente de troca de informações e podem construir o conhecimento juntos.

Como se percebe, essa construção não é individual e o professor, como mediador, é aquele que busca entender os seus alunos e tenta levá-los à autorrealização. Veja o que tece FREIRE (2002) a respeito disso:

“O educador democrático não pode negar-se o dever de, na sua prática docente, reforçar a capacidade crítica do educando, sua curiosidade, sua insubmissão”. (FREIRE, 2002, p.13)

Entretanto, cabe ressaltar que este profissional pode se perder no caminho e se tornar um mero transmissor de informações e não um guia que orienta o aprendiz a percorrer o trajeto da aprendizagem de maneira eficaz.

O desafio consiste, portanto, na capacidade de ele buscar melhorar constantemente e encontrar soluções significativas para qualquer tipo de problematização que pode surgir durante o processo. Para isso, deve lançar mão de uma característica bastante positiva: a empatia. Ao se colocar no lugar do aluno, ele poderá compreender exatamente como mantê-lo motivado.

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Concluindo

Em resumo, o professor-tutor atuará ativamente no processo de docência virtual e irá interagir tanto com alunos quanto com outros professores, a fim de sanar quaisquer dúvidas e participar do processo pedagógico.

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Para diminuir a distância entre a sua gestão e os seus resultados efetivos, a Raleduc oferece recursos com serviços para EAD que se diferenciam pela qualidade de seus conteúdos, pela eficiência das metodologias de ensino, pelo uso de tecnologias modernas de aplicação e monitoramento, pela criatividade gráfico-editorial e pela economicidade de tempo e operacionalidade.

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Referências

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2002.

[contact-form to=”rafael@raleduc.com.br” subject=”Contato interno do blog”]

Você já ouviu falar do conteudista?

Se você trabalha com EAD, certamente já ouviu bastante sobre esse profissional, não é mesmo? Além disso, sabe que o trabalho dele é imprescindível para todo o processo multidisciplinar.

Ou, se você não faz parte deste Universo da Educação a Distância, talvez nunca tenha ouvido falar do dito cujo.

Conheça um pouco mais sobre os profissionais do Ensino a Distância com nosso infográfico: Quem é quem na EaD?

Então deixemos que ele mesmo se apresente…

Em síntese, o conteúdo é o conjunto de informações estruturadas e contextualizadas a partir do qual os estudantes irão construir um determinado conhecimento e o conteudista é o responsável por criá-lo, o qual será transformado em um projeto de EAD.

Ele deve:

Como se percebe, esse profissional deve ter competência para criar materiais diferentes para diversificadas plataformas.

O trabalho de um Desenhista Instrucional começa com o do conteudista.

Por falar em DI, saiba mais sobre ele no nosso artigo: Quem é o Desenhista Instrucional?

Devido à notoriedade da Educação a Distância nos últimos anos, crescem também as possibilidades de novas profissões. Uma que ganha destaque na indústria da mídia é a de conteudista.

Concluindo

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