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As inovações tecnológicas estão presentes em todas as áreas, e seu “nível tecnológico” pode variar de acordo com a época em que a inovação em questão é aplicada.

Por exemplo, como já abordamos no artigo EAD – Uma História, a EaD só foi possível por intermério das tecnologias existentes na época, como cartas, telegramas, sinais e aparelhos de rádio, televisão, e assim por diante. Se parar um pouco para pensar, ela própria já é uma inovação tecnológica.

A educação a distância revolucionou a educação convencional, abrindo portas para um público cada vez maior ter acesso a um ensino de qualidade.

Materiais de apoio

Como falado anteriormente, há alguns bons anos, o material de apoio utilizado eram as referências das inovações tecnológicas da época: slides, VHS’s, CD-ROOM’s, cartas, disquetes, apostilas. Todos esses recursos podiam ser materiais didáticos e revolucionavam a educação.

Leia mais em: O que é material didático?

E hoje? Com tanto avanço tecnológico, o que há de novo para a EAD?

Inovações Tecnológicas e o Futuro da EaD

Ao longo das últimas décadas, a tecnologia avançou de uma forma avassaladora. Diversos exemplos podem ser colocados aqui como: o surgimento e a evolução da internet, os grupos sociais online, as televisões que acessam a rede, os sistemas que integram diversos aparelhos, os videogames cada vez mais próximos do real, o marketing inteligente, a inteligência artificial… Calma aí!

É muita coisa! Mas será que todos esses recursos podem auxiliar no avanço da EaD?

Com certeza! No livro “Educação Sem Distância”, o escritor Romero Tori traz exemplos de recursos que podem ser ou que já estão sendo implantados na Educação a Distância. Vamos conhecer?

Realidade virtual

Possibilita a utilização de ambientes interativos, nos quais o aluno poderia caminhar e relacionar-se com o espaço. Imagine-se visitando um museu ou a torre Eiffel, podendo caminhar por todo o lugar. É claro que a emoção não será a mesma de uma viagem, mas será uma experiência muito mais marcante do que só visualizar as imagens do local.

A realidade virtual é uma ferramenta com infinitas possibilidades, uma vez que pode transformar as mais diversas áreas e situações. Segue abaixo um vídeo sobre a realidade virtual auxiliando na vacinação infantil.

Realidade aumentada

Traz o uso de elementos virtuais na realidade, como se aqueles objetos virtuais existissem no espaço real.

Para enriquecer, que tal conferir essa entrevista sobre realidade aumentada com Romero Tori e Bruno Duarte no programa Conexão Futura?

Videoconferência

Diferentemente da teleconferência, que ocorre quando há apenas o vídeo do apresentador, professor ou palestrante, a videoconferência utiliza-se de aplicativos de telecomunicações nos quais há a transmissão de vídeo de ambas as partes.

Esse recurso permite uma aula mais participativa, reuniões com as duas partes “presentes”, independentemente de onde estejam as pessoas que participarão.

Games

Os games estão dominando o mercado do entretenimento, e a educação não pode deixar de aproveitar esse gancho. Além de jogos voltados para a educação, temos também a gamificação, que inclusive já foi abordada aqui no blog.

Todavia, ainda temos o que aprender com os jogos, já que existem algumas vantagens ao se jogar um game, mesmo que este não esteja dentro do contexto educativo.

Por meio deles, é possível aprender a trabalhar sob pressão, participar e colaborar em equipe, aprender a partir da prática, entre muitos outros.

Caso queira se aprofundar, confira o vídeo “Games e Gamificação em Educação” do professor João Mattar.

Para finalizar…

Mesmo com os recursos apresentados, sabemos que existem muitos outros que podem alavancar o ensino. A tecnologia avança diariamente e cabe a nós aproveitarmos suas facilidades para transformar a educação e os treinamentos em uma experiência!

Vamos juntos levar o conhecimento a um outro patamar e revolucionar a educação a distância!

A Raleduc traz o uso de recursos tecnológicos para revolucionar o treinamento corporativo. Caso queira saber como ajudamos as organizações: ASSEFAZ, TCE-RJ, UFRGS, INFRAERO, SEST SENAT e SEBRAE Nacional, entre em contato e fale com um de nossos especialistas.

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Referências

Games e Gamificação em Educação

TORI, Romero. Educação Sem Distância: as tecnologias interativas na redução de distância em ensino e aprendizagem. Editora Artesanato Educacional. São Paulo, 2017.

Realidade virtual transforma a experiência da vacinação infantil

Realidade aumentada na educação – Conexão Futura

Em grande parte das nossas publicações, estamos falando sobre a arte de inovar. Mas o que, de fato, é inovação?

Conforme Michel Foucault, ela pode ser entendida como uma relação nova entre conceitos antigos.

Como assim? Quer dizer que inovação não precisa ser necessariamente uma ideia totalmente nova?

Vamos falar um pouco sobre as ideias do referido autor. Mas antes…

Quem é Michel Foucault?

Ele é considerado um dos maiores pensadores contemporâneos sobre Antropologia Social.

Nasceu em 1926 na França, formou-se em Psicologia e Filosofia, e lecionou esta última em universidades francesas.

 

Foucault e a ideia de inovação

Durante um debate entre Noam Chomsy e Michel Foucault sobre a natureza humana, Foucault explica que os elementos utilizados para dar vida a uma determinada inovação definem a aceitabilidade dessas inovações na sociedade, bem como o seu caráter científico.

Assista ao vídeo do debate com legendas em português.

A sociedade desenvolve regras para dizer se aquela ideia é inovadora ou criativa e a aceitabilidade dela vai depender das circunstâncias em que foi concebida.

Foucault critica o fato de a sociedade enaltecer o “como a ideia foi concebida” em vez de engrandecer a ideia resultante. Também mostra que uma vez desenvolvida por uma única pessoa tem mais valor do que a desenvolvida em coletivo.

 

Para finalizar…

A ideia de “inovação” deve ser repensada como um todo. Lembrar que inovação pode até mesmo ser o resgate de uma solução passada.

Para desenvolver uma mente mais “inovadora” e criativa, exercite-a com leituras dos mais diversos gêneros, faça atividades de lógica (inclusive, temos um post sobre o Sudoku. Que tal dar uma conferida?) e pratique atividades físicas.

E o mais importante, não tenha medo de errar e seja mais aberto às críticas. A partir delas podemos evoluir a nossa ideia!

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Referências

Nova Escola – Pensadores: Michel Foucault – Educação como prática da liberdade

Inovação de Michel Foucault nos jogos

DREYFUS, H.; RABONOW, P. Michel Foucault, uma trajetória filosófica. Rio de Janeiro: Editora Forense Universitária, 1995

Esse tipo de material pode e deve ajudar o aluno a alcançar o melhor entendimento do assunto do curso, e até mesmo trazer conteúdos a mais, curiosidades e saberes adicionais.

 

Porém, sabemos que essa “grande variedade” de documentos pode não ser atrativa, e de nada adianta oferecê-la sabendo que o estudante não ficará interessado.

Você sabe o que é material didático?

Independentemente do tipo de ensino, presencial ou a distância, o material didático serve como base, como uma orientação ao aluno.

O grande desafio das instituições a distância é na entrega desses materiais.

Mas aí entra a grande questão: o que é, de fato, um material didático

O material de apoio pode ser QUALQUER COISA desde que esteja associado ao contexto educativo¹.

Ou seja, qualquer documento, arquivo, ferramenta, etc., que apoiar o saber apresentado pode ser um material didático.

“Ao que parece, todo material, sistema ou meio que tenha a intenção de apoiar a atividade pedagógica é considerado material didático quando sua concepção está estritamente ligada à transposição didática dos conhecimentos sistematizados e definidos no planejamento didático.” (SANTOS e ANDRADE, 2010)

Isso facilita tanto o ensino a distância quanto o presencial, além de contribuir para o aluno buscar de fato o material.

 

Imagina o aluno ter como material de apoio fotografias, filmes e documentários, além de livros?

Com certeza é um pontapé inicial para uma educação mais integrada com as novas tecnologias, uma vez que o mundo caminha a passos largos em direção a uma sociedade na qual saberes ecléticos são fundamentais.

O material didático vai muito além do que um “apoio para a sala de aula”, ele incentiva o aluno a buscar novos conhecimentos de forma independente, a construir uma estrutura de saber sólida e a promover uma construção intelectual.

Pra finalizar…

Como vemos, o uso do material didático tem como fim incentivar o aprendizado autodidata e a busca por conhecimento de forma independente.

Ressalta-se, todavia, que essa motivação pelo aprendizado é um grande desafio enfrentado hoje, tanto por instituições a distância quanto presenciais.

Além disso, o educador, as instituições e as empresas fornecedoras de serviços educacionais precisam saber como utilizar determinados recursos a fim de despertar a curiosidade e elaborar atividades que vão muito além de ler um texto e escrever relatórios.

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Referências bibliográficas

SANTOS, Gilberto Lacerda; ANDRADE, Jaqueline Barbosa Ferraz de. Virtualizando a Escola – Migrações docentes rumo à sala de aula virtual. Brasília. Liber Livro. 2010.

Glossário

1 – Contexto Educativo: assunto em que o curso está inserido, por exemplo: matéria, área, etc.

Ela provém do grego:

A didática está envolta de conceitos mais abrangentes acerca dos processos de ensino.

É um campo de estudo destinado a entender a formação do estudante em conformidade com as finalidades educativas, o qual tem como objeto de estudo os processos de ensino, assim como o entendimento das relações entre a prática de ensinar (professor) e a prática de aprender (aluno).

 

Objetiva, portanto, a criação das condições necessárias para a construção do conhecimento, não se restringindo a uma prática de ensino, mas se propondo a construir uma melhor relação entre: professor, estudante e a aprendizagem significativa.

E como a didática se aplica na EAD?

A didática ocupa um espaço gigantesco no cenário da EAD e todos os responsáveis pela elaboração de materiais assumem um papel fundamental para o aproveitamento significativo dos cursos dessa modalidade.

E o fato de estarmos conectados e interligados o tempo inteiro exige que novos recursos sejam aplicados à educação, e sejam sempre ampliados e melhorados à medida que avança a tecnologia.

Isto é, há a necessidade de inovação constante.

Ora, atualmente, os novos indivíduos não precisam incorporar os recursos tecnológicos em suas vidas, eles já nascem imersos neste ambiente. Há pouco esta realidade estava bem distante.

Hoje, por exemplo, os bebês assistem a desenhos no Youtube e, quando crescem um pouquinho, não sabem usar o penico, mas já sabem selecionar um novo vídeo quando o último finaliza.

 

Nesse sentido, cabem reflexões acerca da quantidade de instituições educacionais que, ainda, mantém os mesmos métodos de ensino, por vezes, já ultrapassados. Percebe-se que a resistência ao novo persiste.

Cabe, então, não fecharmos os olhos no momento de inovar e tentarmos sempre conciliar novas ferramentas educacionais e métodos tecnológicos aos processos de ensino.

É aí que ela dá as caras: a famosa didática.

Didática, didática,

És tão necessária e tão bem-vinda na modalidade em que estiver

Presente ou distante fazes teus aprendizes e facilitadores ávidos por saber

Vás e faças ser infinita a busca por aprender…

A bem da verdade, na EAD, o estudante precisa ser responsável pelo próprio aprendizado e, para manter-se motivado, a didática adotada é fundamental.

Assim, a equipe por trás da criação dos cursos precisa estar atenta às estratégias necessárias para o desenvolvimento de um ensino eficaz, uma vez que o público está cada vez mais conectado às mudanças do cenário mundial.

 

Antes de o curso estar disponível para acesso do usuário, é necessário um longo percurso de análise, planejamento e desenvolvimento até ser disponibilizado no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).

O propósito é proporcionar ao aprendiz uma formação de qualidade na área do conhecimento escolhida por intermédio de diversas mídias (vídeos, áudios, PDFs, cursos interativos, podcasts, etc.).

Nas palavras do especialista

[…] didática é uma das disciplinas da Pedagogia que estuda o processo de ensino através dos seus componentes – os conteúdos escolares, o ensino e a aprendizagem – para, com o embasamento numa teoria da educação, formular diretrizes orientadoras da atividade profissional dos professores. É, ao mesmo tempo, uma matéria de estudo fundamental na formação profissional dos professores e um meio de trabalho do qual os professores se servem para dirigir a atividade de ensino, cujo resultado é a aprendizagem dos conteúdos escolares pelos alunos. (LIBÂNEO, 2013, p. 53)

Os profissionais que trabalham nos bastidores da EAD precisarão, portanto, desenvolver atividades avaliativas, e atentar-se a princípios como navegabilidade, intertextualidade, interatividade e conectividade a fim de levantar um conjunto de procedimentos e tornar a aprendizagem o mais eficiente possível.

Além de disponibilizar o material pedagógico, a comunicação entre professor-facilitador e estudante é fundamental a fim de garantir a eficiência do processo.

E que tal conhecer o nosso artigo que fala sobre a Andragogia. Já que estamos expondo sobre a Didática, nada mais coerente do que conhecer o público-alvo da educação a distância, não é verdade?

Resumindo

Como se vê, a didática é indispensável para a EAD, levando-se em consideração as necessidades dos estudantes que optam ou necessitam desta modalidade no processo de adquirir conhecimento.

 

Todavia, é fundamental que todos os participantes da ação pedagógica, envolvidos na elaboração de um curso de educação a distância, facilitador do ensino-aprendizagem e estudante, realizem planejamentos a fim de que o processo seja eficiente.

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Referenciando

LIBÂNEO, J. C. Didática. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2013.

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