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Educação sem distância é uma expressão criada por Romero Tori. Ela serve para reduzir o abismo existente entre os alunos na formação a distância e trazer novas possibilidades para os professores e estudantes por intermédio de tecnologias e meios de comunicação integrados a fim de transformar a educação.

Breve histórico

Historicamente, a EaD já foi tratada como uma modalidade inferior à educação presencial convencional. Existia o preconceito de que os estudos a distância não surtiam o mesmo efeito que os presenciais.

Todavia, o que de fato muda é a estratégia utilizada em ambas modalidades. Ressalta-se que elas possuem suas distinções, seja em requisitos e/ou métodos, mas não deixam de ser formações eficazes no que se propõem a realizar.

Hoje, a educação a distância é bem aceita, e como já falamos no artigo Ensino a Distância x Ensino Presencial, os formados a distância desenvolvem diversas competências, como maior senso de responsabilidade, postura autônoma, entre outras.

Interatividade

A interação entre os alunos em uma sala de aula é importantíssima, mas ela não precisa ocorrer presencialmente.

Hoje a tecnologia e os meios de comunicação ofertam diversos meios para que esta aproximação ocorra, e com um custo muito mais baixo. Discutimos esse assunto no artigo O poder das redes sociais na educação a distância.

As possibilidades para tornar uma aula a distância mais interativa e “quase” presencial são infinitas, já que as tecnologias avançam cada vez mais para facilitar a comunicação com quem está longe.

Leia também: As novas tecnologias no universo EaD

Preconceito na EaD

Em seu livro, Educação Sem Distância, Romero Tori comenta o preconceito ainda existente entre profissionais formados a distância.

“Mas, a exemplo de outros preconceitos, o da distância na educação persiste de forma, velada, ainda que as pessoas acreditem não o ter. Quando trato sobre esse assunto em palestras ou aulas, costumo perguntar aos presentes, seja local ou remotamente, quem teria coragem de voar em um avião pilotado por alguém formado a distância: são poucos os corajosos que se apresentam. Pergunto também se seria arriscado ser operado por um cirurgião treinado virtualmente: a maioria concorda.” (TORI, 2017)

Imagine a redução de riscos quando um piloto aprende a pilotar com um simulador de voô, ou um cirurgião aprende primeiro com simuladores de videolaparoscopia¹. Quantas vidas estariam sendo poupadas?

Para finalizar…

Apesar de confuso, o termo Educação sem distância veio para apresentar uma educação a distância, na qual pode haver uma distância física, mas não um abismo social e educacional, de modo que tanto o profissional formado a distância como o presencial podem e devem ter o mesmo nível de instrução e acesso às tecnologias.

Conheça mais sobre o tema no blog do Romero Tori, Educação Sem Distância.

A Raleduc busca o uso de novas tecnologias para transformar a educação a distância em uma educação sem distância. Caso queira saber como ajudamos as organizações: ASSEFAZ, TCE-RJ, UFRGS, INFRAERO, SEST SENAT e SEBRAE Nacional, entre em contato e fale com um de nossos especialistas.

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Referências bibliográficas

TORI, Romero. Educação Sem Distância: as tecnologias interativas na redução de distância em ensino e aprendizagem. Editora Artesanato Educacional. São Paulo, 2017.

Glossário

1 – Videolaparoscopia: procedimento de endoscopia, no qual há o uso de uma câmera para visualizar a cavidade abdominal ou realizar uma intervenção cirúrgica.

Ensinar para alunos adultos é um desafio diário, sendo o e-learning uma forma de aprendizado onde o aprendiz é autodirigido e auto estimulado, isso coloca uma grande responsabilidade para os DI.

Leia mais em: Quem é o Desenhista Instrucional?

Aprendemos algo novo todos os dias. Parte disso desaparece com o tempo, contudo as lições que verdadeiramente nos impactam, permanecem conosco para sempre.

Na ausência de um professor ou instrutor, o projeto intrínseco do curso deve chamar a atenção do aluno e sustentá-lo para todo o ciclo de aprendizagem.

Esse fato deve facilitar a assimilação da aprendizagem útil a partir do conteúdo do curso e mostrar formas claras de implementação da aprendizagem para suportar resultados.

Existem muitas estratégias e modelos em design de instrução que foram desenvolvidos ao longo das décadas.

Embora todas as estratégias tenham méritos adequados para diferentes tipos de treinamentos, existem alguns princípios comuns que todas elas compartilham.

Todos esses princípios decorrem de uma compreensão do aluno adulto e como ele aprende. Pode-se aprofundar em filosofias de aprendizagem e a ciência do design instrucional para seguir um caminho mais estruturado no que se adequa melhor ao perfil do aluno e aos objetivos de aprendizagem.

No entanto, nesta publicação, vamos discutir uma perspectiva mais ampla de como o e-learning foi projetado e as várias nuances que o tornam mais efetivo para alunos adultos.

Primeiros passos…

O primeiro passo em qualquer tipo de treinamento, seja on-line ou off-line, é chamar a atenção do aluno. Ao elaborar um curso a distância para o público adulto, esse fato é de primordial importância. A boa notícia é que existem muitas maneiras de conseguir isso.

Adultos são conhecidos por terem problemas ​​para aprender. Portanto, uma maneira simples, mas eficaz, seria ilustrar um problema da vida real com o qual o aluno se associe.

Alunos adultos têm muita experiência de vida e um repositório de conhecimento que atua como base para uma maior aprendizagem. Esta base precisa ser avaliada e mantida em mente na fase de design.

O material do curso deve oferecer amplas oportunidades para reviver e atualizar o conhecimento prévio. Uma maneira de fazer isso é com perguntas abertas que mostram onde o aluno se encontra.

Às vezes, além do conhecimento prévio, o grupo de alunos também pode ter opiniões e crenças estabelecidas que devem ser mantidas em mente ao projetar o material do curso. Esses fatores podem ser religiosos, culturais ou mesmo específicos de gênero e, se ignorados, podem impedir o aprendizado efetivo.

Estratégias de Design Instrucional

A maior parte de qualquer curso continua sendo a seção onde o conhecimento novo é transmitido, e esta também é, possivelmente, a parte mais importante do curso. Embora existam muitas maneiras de apresentar informações ao aluno, algumas estratégias que funcionam para o aluno adulto são as seguintes:

Mais algumas estratégias…

O local de trabalho é uma arena competitiva. No contexto corporativo, os alunos estão bem conscientes de uma sensação de competição saudável e esperam que também aprendam. Os cursos que fornecem certificados ou pontuações criam um forte senso de realização para o aluno.

O feedback deve definitivamente ser fornecido ao aluno, e deve ser útil para ele ou ela alcançar suas expectativas fora do curso. O retorno deve ser dentro do contexto, fornecido no final de uma ferramenta de avaliação, como um teste, revisão ou mesmo um jogo simulado. Se os problemas apresentados durante a avaliação foram resolvidos pelo aprendiz com delicadeza, ele deve ser destacado. Mas os erros também devem ser compartilhados, para que possam ser corrigidos no futuro e abrir caminho para uma melhor aprendizagem.

Os comentários dos alunos também são muito importantes e, especialmente, os alunos adultos que têm opiniões fortes. Tomar o feedback dos alunos proporciona a sensação de importância e o sentimento de que estão sendo levados a sério.

Concluindo…

Existem muitas estratégias e abordagens para o design instrucional que trabalha com alunos adultos. Com base em nossas experiências, apresentamos algumas ideias que mostraram sucesso em uma infinidade de organizações e públicos variados.

Embora essas ideias não sejam as únicas já é um bom lugar para começar. Esperamos adicionar isso, com mais informações e experiência.

Caso tenha alguma dúvida ou queira uma ajuda para implementar os elementos citados nos seus cursos online, entre em contato com a gente!

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Este artigo foi uma adaptação do texto ID Strategies to Connect with the Adult Learner, do site G-Cube Blog.

As Novas Tecnologias de Informação, Comunicação e Expressão (NTICE), como o próprio nome nos refere, são os novos meios de comunicação que estão presentes, hoje, no mundo real e virtual.

No momento atual, vivemos em um mundo extremamente integrado, no qual vários periféricos¹ podem ser acessados em um único aparelho, assim como vários serviços podem ser “acessados” por meio de um único aplicativo.

Vamos voltar no tempo…

Há alguns anos, utilizávamos diferentes aparelhos e cada um desempenhava única e exclusivamente o seu papel.

O celular, por exemplo, era utilizado apenas para ligações e envios de torpedos. Se a mensagem fosse muito curta, podíamos usar o Pager, popularmente conhecido como Bip. A câmera tirava somente fotografias. Para realizar filmagens, era necessária uma filmadora. Por fim, para ouvir música, tínhamos o walkman e, para trocar de “playlist”, tínhamos que andar com nossos CD’s.

Sim, variadas ações dependiam de diversificados aparelhos. Quantos objetos carregávamos? E hoje, quantos precisamos levar conosco?

A tecnologia trouxe um facilitador para nossa vida, podemos realizar incontáveis tarefas com nossos smartphones, e até mesmo acessar muitos serviços, como: redes sociais, delivery de comida, streaming de vídeos e músicas, compras online, acesso ao banco, download dos mais diversos conteúdos, entre outros. Como se percebe, as possibilidades são consideráveis.

Antes de continuarmos o assunto, veja o vídeo abaixo. Ele ilustra de forma clara o que estamos falando.

NTICE

O mundo hoje cabe na palma da nossa mão. A tecnologia avança diariamente e, com isso, exige-se compreensão, reinvenção e adaptação aos novos padrões culturais.

Desse modo, as NTICE são as novas tecnologias que abraçam essas três ações e fazem com que trabalhem de forma integrada. E assim como estamos em constante processo de estudo e adaptação, a educação também está buscando se transformar junto com esta crescente onda.

NTICE e a Educação

A educação como um todo, tanto presencial como a distância, pede uma reconfiguração, uma reformulação pedagógica e tecnológica.

Há a necessidade da integração entre as novas tendências tecnológicas e o ensino. E serve, não só para atender a demanda que já está em processo de estudo, mas também para atender um novo público, desde o fundamental, até o ensino superior, sem contar os cursos livres presenciais ou virtuais.

“O acesso às Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTICE), em especial à informática, vem desenvolvendo novas formas e estruturas do pensamento, necessárias para a navegação na rede mundial de computadores, para a exploração de ambientes virtuais de aprendizagem, para a auto-aprendizagem em situações de educação a distância e para a exploração pedagogicamente significativa de softwares educativos. Temos aí um movimento de mão dupla em que as novas estruturas que vão sendo construídas com apoio das NTICE exigem constantes inovações tecnológicas, tanto materiais, quanto intelectuais, que dêem suporte a elas.” (SANTOS, 2010)

Para finalizar…

É uma mudança que vai muito além da educação, do método. É uma mudança cultural, que abrange o uso, a inserção no universo virtual e até a produção de material didático digital.

Não é apenas uma transposição de material que deve ser feita para caracterizar a migração do ensino presencial para o ensino a distância. Mas sim, o conteúdo deve ser pensado para esse formato.

As NTICE estão aí para ajudar e revolucionar o sistema de ensino plural e integrado.

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A Raleduc traz o uso de novas tecnologias para revolucionar o treinamento corporativo. Caso queira saber como ajudamos as organizações: ASSEFAZ, TCE-RJ, UFRGS, INFRAERO, SEST SENAT e SEBRAE Nacional, entre em contato e fale com um de nossos especialistas.

Referências

SANTOS, Gilberto Lacerda; ANDRADE, Jaqueline Barbosa Ferraz de. Virtualizando a Escola – Migrações docentes rumo à sala de aula virtual. Brasília. Liber Livro. 2010.

Glossário

1 – Periféricos: equipamento ou dispositivo que não faz parte da unidade central de um computador, mas tem uma função no tratamento de informação.

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