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Vamos falar sobre versatilidade do ensino híbrido…

O vocábulo “híbrido” é bastante versátil. Quer ver?

Ele é proveniente do grego hybris e consiste no cruzamento de espécies diferentes, assim como na composição de dois ou mais conjuntos, gêneros ou estilos.

Primariamente, tal termo foi visto pelos gregos como algo negativo, já que sua etimologia remetia a anomalias provenientes da mistura ou miscigenação que iam contra as leis naturais, as quais deveriam ser punidas de imediato. Além disso, um fato que corroborava para a visão negativa era o termo ter como sinônimos as seguintes palavras: irregular, anômalo, aberrante, anormal, entre outros.

Todavia, veremos neste artigo que ele pode trazer outros sinônimos com cargas bastante positivas.

Assim, pode ser usado para designar um animal ou um vegetal, um tipo de atendimento ou de motor de carro e ainda um tipo de ensino.

Este é o ligre. Um animal resultante da mescla entre um leão e uma tigresa, originando o maior felino do mundo. Ele é, no mínimo, muito exuberante. Concorda?

Já o motor híbrido traz algumas vantagens em relação ao comum como, por exemplo: potência dobrada, maior eficiência, maior economia de combustível, menos ruídos, emissão reduzida de gases poluentes ao meio ambiente (Aquecimento Global está aí e estamos sentindo na pele), entre outros.

No momento da aceleração, os dois motores cooperam a fim de aumentar o desempenho do possante. Enquanto na desaceleração e na travagem, o sistema híbrido reaproveita a energia cinética produzida para realizar o carregamento da bateria. E, por último, no momento da parada, ambos são desligados para não haver desperdício de energia.

A união entre os motores a gasolina e a eletricidade traz inúmeros benefícios, hein?!

Como podemos constatar, os casos de hibridismo que vimos trazem efeitos curiosos. O que mais lhe chamou a atenção?

Agora vamos ao que realmente interessa!

E o ensino híbrido? O que é? Quais suas vantagens? Como funciona na prática?

Vamos responder cada questionamento de forma bem simples.

Ensino híbrido, o que é?

Do inglês blended learning, é a integração das tecnologias digitais ao ensino. É, portanto, a metodologia que concilia determinados ambientes, pessoas e ferramentas com o propósito de melhorar e ampliar a aprendizagem. Em outras palavras, é a personalização do ensino na qual a principal aliada é a tecnologia.

Assim, tal modelo possibilita que o profissional de ensino colha informações individualizadas a fim de conciliar melhor o ensino de modo a agir com mais eficiência nas necessidades de aprendizado de cada indivíduo.

O modelo híbrido é uma mistura do que há de melhor no ensino presencial da sala de aula e no ensino a distância, trazendo os benefícios de ambos.

E falando em versatilidade…

Sabendo-se que hoje a utilização da tecnologia não é mais um diferencial, mas uma necessidade, é imprescindível estar atento às mudanças. Hoje, o conhecimento pode ser construído por intermédio de diversas ferramentas, inclusive, dos recursos tecnológicos.

A título de exemplo, um professor pode usar todos os tipos de inteligência a fim de estimular habilidades individuais, como:

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Imagine uma geração que já nasceu imersa na tecnologia não ter um ensino alicerçado nela. Bem contraditório, não?

E o que pode ser feito a partir do ensino híbrido?

Tarefas individuais e coletivas, as quais podem ser realizadas on-line e off-line, debates e produções tanto em sala de aula quanto em campo ou via internet, gamificação1, sala de aula invertida2 e aprendizagem personalizada3, entre diversas outras, basta usar a criatividade. Vale mencionar que o ensino híbrido complementa as aulas expositivas de modo a torná-las mais agradáveis, dinâmicas e prazerosas, mas não as substituem. A personalização do ensino, por exemplo, vai de acordo com o ritmo de cada estudante. Nas interações on-line, eles podem seguir por linhas de pensamento diferentes ao partirem de um mesmo pontapé inicial.

Ferramentas como Geekie Lab e Geekie Games possibilitam a criação de inúmeras atividades que podem ser compartilhadas com os discentes, os quais podem realizá-las de qualquer lugar e a criação de um plano/roteiro de estudos no formato de jogo. Nunca as atividades da escola tiveram tanta praticidade aliada ao prazer.

Ressalta-se que apenas entregar um notebook ou um tablet para o aluno não consiste em ensino híbrido que, por sua vez, precisa de planejamento muito bem elaborado para melhorar e ampliar a aprendizagem.

Dessa maneira, o discente pode se tornar o edificador do seu próprio conhecimento não deixando de lado a interação entre professor e aluno, tão relevante para a construção das relações humanas.

Quais as vantagens do ensino híbrido?

Personalização e tecnologia na educação são duas características imprescindíveis capazes de facilitar e potencializar fortemente no momento de ensinar, abrindo novas possibilidades de aprendizagem, as quais são trazidas por essa inovadora forma de ensinar. O século 21 traz esta importante modalidade e dizem as boas línguas que para ficar. O ensino híbrido apresenta vantagens inquestionáveis e dá ao aluno capacidade de desenvolver super-habilidades.

Imagine uma sala de aula formal com 40 alunos em que apenas um professor explica de um único modo para todos e desconsidera que cada aluno tem uma maneira particular de aprender. Imaginou? É esta a situação da maioria das escolas.

A partir disso, o blended learning vem para inovar e traz as seguintes vantagens:

Como o ensino híbrido funciona na prática?

Antes de respondermos a essa pergunta efetivamente, reflita sobre o seguinte: é possível competir com o Senhor Google? Ora, ora, ele tem resposta para todas as perguntas a apenas alguns cliques. O que deve ser feito, então, para que a aula se torne tão interessante a tal ponto de ser mais atrativa que ele?

Num primeiro momento, deve-se fazer um pacto com essa tecnologia tão atraente, isto é, aliar-se a ela.

Como mencionado anteriormente, o planejamento é o ponto-chave no desenvolvimento do ensino híbrido. Para aplicar qualquer dos modelos de ensino híbrido, é essencial que haja uma preparação muito bem organizada para deixar clara a atividade de cada um. A aula, portanto, é dividida em algumas etapas.

A título de exemplo, sabendo que cada aluno aprende de forma diversificada, alguns sentem menos e outros mais dificuldades em determinados assuntos, é possível, por intermédio da aula adaptada, direcionar os exercícios de acordo com o conhecimento para cada um.

Saiba mais sobre a gamificação nos seguintes links: Gamificação: jogos podem transformar a educação online e Gamificação faz do e-learning mais simples.

A Raleduc busca o uso de novos métodos para revolucionar treinamentos coorporativos. Caso queira saber como ajudamos as organizações: ASSEFAZ, TCE-RJ, UFRGS, INFRAERO, SEST SENAT e SEBRAE Nacional, entre em contato e fale com um de nossos especialistas.

Glossário

1 – Gamificação: Utilização da dinâmica de jogos em diversas atividades com a finalidade de

2 – Sala de aula invertida: A sala de aula invertida acontece quando o discente indica um conteúdo para os alunos estudarem em casa e aprofundarem em sala de aula.

3 – Aprendizagem personalizada: Práticas de aprendizagem que visam a atender às necessidades individuais de cada aluno.

A inteligência artificial é o que algoritmos exibem quando realizam uma tarefa de maneira inteligente, a qual pode ser muito simples ou tão complexa a ponto de se equiparar a habilidades do cérebro humano. O algoritmo é, portanto, o conjunto de passos utilizados na realização de uma determinada tarefa, a saber: reconhecer imagens, jogar um jogo, entre outras.

Atualmente, ainda é muito complexo exigir que os algoritmos realizem tarefas que somente o cérebro humano é capaz de realizar, como: relacionar ideias, raciocinar, aprender por meio de experiências e assim por diante…

Talvez daqui a alguns anos tenhamos uma inteligência artificial que desempenhe tão bem ou até melhor as capacidades gerais dos humanos. Até lá, temos um bom caminho a percorrer.

 

Muitos cientistas apostam na ideia de que, nas próximas décadas, diversas atividades humanas serão substituídas por computadores e robôs. Eles poderão realizar e(ou) auxiliar em diagnósticos médicos, cirurgias, contribuir em resgates, explorações espaciais, psicoterapia, etc.

A título de exemplo, as inúmeras mortes causadas por acidentes de trânsito todos os anos podem ser evitadas pela automatização de veículos no futuro.

Como podemos constatar, a IA vem mais para contribuir com a vida humana do que a destruir como sugerem alguns filmes, por exemplo, os quais, geralmente, confundem inteligência com emoção artificial e coloca os robôs como ameaça iminente.

É mais coerente imaginar que as máquinas estão sendo produzidas para nos ajudar a viver vidas com mais qualidade. Assim, devemos trabalhar juntamente com elas e não temer a evolução.

Mas é inevitável que surja a dúvida: será que nos tornaremos ociosos e inúteis ou será que nos adaptaremos à nova realidade?

E aí. De qual lado você está?

E como a inteligência artificial funciona, atualmente, na educação a distância?

Os recursos da Inteligência Artificial são imprescindíveis para a Educação a Distância. Diversas pesquisas voltadas para este tema já podem ser utilizadas em diversos setores, inclusive nas tecnologias digitais interativas.

Como vimos, daqui a alguns anos, tudo o que conhecemos será bem diferente, o que podemos esperar, então, para o campo da EAD?

Pense por alguns instantes e anote o que você almeja nessa modalidade quando o assunto é IA…

A IA tem uma subárea denominada Inteligência Artificial Distribuída (IAD), a qual visa a estudar os modelos de conhecimento e as técnicas de comunicação e raciocínio necessárias para que agentes computacionais convivam em sociedades constituídas por pessoas e computadores. A IA e a IAD objetivam, portanto, o desenvolvimento de uma nova geração de sistemas que propõem mais autonomia e, consequentemente, menos esforço humano.

Certamente, a internet mudou a forma como olhamos para o mundo no decorrer dos anos, bem como nossa relação com as pessoas. E por que não mudaria a Educação, não é mesmo?

O futuro reserva o e-learning machine, ou aprendizado de máquina, o qual significa automatizar o conhecimento. Isso é algo bastante complexo, mas atingível. Vamos entender…

Como vimos, a máquina ainda não reconhece as emoções humanas, mas está muito próxima de atingir tal objetivo. A título de exemplo, Elon Musk, audacioso empresário e CEO (do inglês Chief Executive Officer – Diretor Executivo), está desenvolvendo um programa denominado Neuralink, que liga o cérebro ao computador com o intuito de que o ser humano não seja dominado pela máquina, uma vez que esta já está extrapolando o desejo dele.

Se por um lado, os algoritmos possuem extrema facilidade em reconhecer dados, extrapolando a capacidade humana, por outro, o referido empresário ambiciona levar o cérebro humano além do inimaginável. Ele quer implantar chips no cérebro para que as pessoas sejam capazes de fazer downloads e uploads de arquivos com a finalidade de desenvolverem determinadas habilidades cognitivas. Isso significa dizer, para ele, que máquina e ser humano trabalharão juntas e, não, serão subjugadas uma a outra.

Saiba mais a respeito desse assunto acessando o site Computer World.

Na EAD, a inteligência artificial nada mais é do que a automatização do ensino por intermédio da criação de algoritmos com o propósito de personalizar o ensino.

O futuro do designer instrucional será, portanto, realizar atividades comuns voltadas para os algoritmos entenderem e não mais para os humanos. Mas é importante ressaltar que os responsáveis pela alimentação dos algoritmos para que a máquina possa exercer as tarefas para as quais foram programados ainda são os humanos.

Assista ao seguinte vídeo e veja como a IA pode ser usada…

https://www.youtube.com/watch?v=bYJYV1JhBdw

A Raleduc faz uso de novas tecnologias para transformar a educação a distância. Caso queira saber como ajudamos as organizações: ASSEFAZ, TCE-RJ, UFRGS, INFRAERO, SEST SENAT e SEBRAE Nacional, entre em contato e fale com um de nossos especialistas.

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Se você trabalha com Educação a Distância, certamente já ouviu falar de Benjamin Bloom, e principalmente sobre a Taxonomia de Bloom, não é verdade?

A Taxonomia foi elaborada, primariamente, para o contexto acadêmico, mas é relevante em todas as modalidades educacionais.

Conheça a proveniência do termo…

E o criador de tal sistema, você sabe quem é?

Podemos apresentar Benjamin Bloom (1913 – 1999) como um psicólogo, estudioso e pesquisador na área educacional. O referido profissional declarava fundamental determinar de modo claro, preciso e verificável os objetivos ao final de um aprendizado.

Já falamos sobre Paulo Freire e Robert Gagné, corre lá!

É da autoria dele a classificação dos objetivos educacionais, a qual podemos conhecer a seguir:

Na visão de Bloom, no campo cognitivo, o mais utilizado, existem seis níveis de complexidade organizados de forma crescente, do simples ao mais complexo. Para passar para um próximo nível, é necessário dominar o nível atual como subir uma escada em degraus.

Assim, o objetivo passa a ser uma ferramenta de desenvolvimento, facilitadora no propósito seja de um curso, seja de um treinamento, etc.

Conheça detidamente os seis níveis de complexidade dos objetivos educacionais.

  1. Conhecimento

Trata-se do nível de processos, que requer do estudante a reprodução, noção precisa do que lhe foi transmitido.

  1. Compreensão

Em um nível mais elevado, o estudante precisa, além de reproduzir, trabalhar a informação original, explicando-a e até mesmo antecipando futuras situações e possíveis resultados, utilizando suas próprias palavras.

  1. Aplicação

Neste nível, o estudante utiliza o conhecimento gerado em uma situação nova, problemática.

  1. Análise

Neste nível, o estudante já é capaz de receber as informações, separá-las em partes e relacioná-las entendendo as inter-relações.

  1. Síntese

Neste nível, o estudante agrupa noções das informações compondo novos dados.

  1. Avaliação

Este é o topo da escada, no qual o estudante é capaz de produzir informações inovadoras.

Vejamos um exemplo prático em um curso da Raleduc.

Como vimos, os objetivos da aprendizagem são adaptáveis para a EaD e auxiliam tanto docentes quanto discentes. Os primeiros podem orientar a sua metodologia por intermédio desses objetivos e os segundos podem organizar o seu processo de aprendizagem.

Concluindo

Podemos perceber a partir dos debates contemporâneos a respeito do processo de ensino e aprendizagem, a presença forte da Taxonomia de Bloom, uma ferramenta imprescindível e eficaz quanto o assunto é planejamento classificatório dos objetivos educacionais.

Há décadas, a taxonomia possibilitou a padronização da linguagem no meio acadêmico e de treinamento com a definição dos objetos instrucionais. O que cresceu absurdamente com as novas ferramentas tecnológicas provendo facilidades no processo.

Caso tenha alguma dúvida acerca dos objetivos educacionais na EaD, entre em contato com a gente!

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Referências

BLOOM, B. et al. Taxonomia dos objetivos educacionais: domínio cognitivo. Porto Alegre: Globo, 1983.

 

BOGDAN, R. C.; BIKLEN, S. K. Investigação qualitativa em educação. Porto: Porto Editora, 1994.

Você sabe o que é andragogia?

Andragogia pode ser considerada uma arte, uma ciência ou, ainda, uma metodologia que visa a ensinar os adultos. Este foi um termo cunhado por Malcolm Knowles no século XX. Percebemos que ele é bem antigo, mas a relevância continua a mesma.

De acordo com a pedagoga HAMZE, Amélia:

É a arte de ensinar aos adultos, que não são aprendizes sem experiência, pois o conhecimento vem da realidade (escola da vida). O aprendizado é factível e aplicável. Esse aluno busca desafios e soluções de problemas, que farão diferenças em suas vidas. Busca na realidade acadêmica realização tanto profissional como pessoal, e aprende melhor quando o assunto é de valor imediato.

Proveniência do termo:

Andragogia - arte de ensinar os adultos

Assim ficou fácil lembrar, não é mesmo?

Então, qual a melhor maneira de conectar-se com os alunos adultos?

Conforme Malcolm, o adulto apresenta maiores chances de aprender eficazmente em ambientes informais, confortáveis, flexíveis e livres de quaisquer ameaças.

Tivemos vários educadores de renome durante a história, tais como Aristóteles, Platão, Sócrates, Confúcio e muitos outros, mas as teorias a respeito do ensino para adultos são recentes.

De acordo com Conrado Schlochauer, Embaixador do Capítulo São Paulo da Singularity University (SU), grande parte das vezes, o que se aplica aos adultos é a pedagogia (educação voltada para crianças) e, por isso, não se atinge o objetivo de modo satisfatório. Portanto, para atender tal público, temos à nossa disposição uma teoria andragógica, contrapondo a pedagogia, que visa ao ensino consistente e aos resultados que as organizações tanto almejam.

Nesse sentido, o ensino à distância (EAD) voltada para adultos se mostra compatível e vem de encontro com as necessidades desses discentes, uma vez que eles já estão amadurecidos e são responsáveis pelo próprio aprendizado.

GOMES, Rita de Cássia Guarezi et al, 2002 tece o seguinte comentário:

Na EAD não há uma concepção de educação específica, então é necessário investigar o que mais se adequaria em termos de orientação de aprendizagem para alunos adultos, que é a maior demanda da EAD e a formação do indivíduo como um todo, para os dias atuais.

Existem alguns princípios que regem a andragogia

Necessidade

Os adultos são estimulados a fazerem um determinado curso de acordo com a necessidade. A título de exemplo, surge a necessidade de capacitação no trabalho e eles se veem impelidos a buscar conhecimento.

Autonomia

Os discentes adultos buscam autonomia quando o assunto é aprender, já que sempre procuram autodirecionamento no momento da aprendizagem: “o que e como quero aprender”. Cabe ao facilitador direcionar os caminhos.

Experiências prévias

O conhecimento prévio do aprendiz adulto, assim como o compartilhamento de experiências, é imprescindível para que ele possa adquirir novos aprendizados.

Interatividade

A interação entre os aprendizes é fundamental para a qualidade da aprendizagem. Dessa maneira, diversas atividades interativas como: debates, cases, jogos, etc., devem ser incluídas no processo de aprendizagem.

Clima de segurança e respeito

O clima deve ser o mais favorável possível a fim de que o aprendizado aconteça de modo eficaz. Os adultos prezam por um ambiente acolhedor, respeitoso e seguro.

Reflexão

Uma vez que já obtiveram o conhecimento, os discentes devem ter o momento de reflexão a fim de verificarem se aprenderam ou não. Dessa maneira, poderão diagnosticar novas opções de aprimoramento. Ressalta-se que o feedback, tanto do instrutor quanto dos colegas, é indispensável.

Salienta-se, portanto, que o adulto aprendiz precisa sentir que o seu aprendizado é prático e real, caso contrário, a aprendizagem andragógica não surtirá efeito.

Temos um clássico do cinema que introduz algumas tendências andragógicas: é o “O sorriso de Monalisa”. Você já o assistiu?

Nele, a professora liberal Katherine Watson, no período pós-guerra, década de 50, confronta alunas de uma escola tradicionalista a “pensarem fora do papel” e formarem suas próprias opiniões a respeito da arte moderna, uma vez que elas eram doutrinadas apenas para terem instrução para serem esposas cultas e mães dedicadas.

Já na primeira aula, estas alunas trazem a lição previamente decorada da apostila oferecida pelo colégio. Percebe-se que o ensino voltado somente para mulheres visa à mera reprodução do conhecimento, sem qualquer senso crítico. As aprendizes reproduziam fielmente a lição a fim de provarem que o conhecimento foi adquirido, enfatizando o binômio “verbalismo do professor x memorização do aluno”.

Frente a essa situação, a professora se vê entusiasmada a “fazer a diferença” e a criar uma estratégia de ensino e aprendizagem com o intuito de despertar a criticidade delas, de modo a se tornarem ativas no processo de construção do conhecimento.

Assista a uma cena:

Caso não tenha assistido, vale a pena conferir o filme e tirar suas próprias conclusões. Aqui só foi mencionada uma avaliação simplista acerca da educação das jovens naquela época. Certamente, há muito mais para ser destacado e discutido.

Resumindo

Vimos que os adultos são motivados a partir do surgimento de novas necessidades específicas de aprendizagem. Assim, a andragogia vem de encontro aos anseios dos alunos adultos em suas condições, motivações, aspirações e oportunidades, a qual visa a orientá-los a aprender.

Para absorver novos conhecimentos, eles precisam estar interessados e precisam enxergar uma aplicação prática de um conteúdo ou de uma abordagem.

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Referenciando

GOMES, Rita de Cássia Guarezi et al. Tecnologia e Andragogia: aliadas na educação a distância Tema: Gestão de Sistemas de Educação a Distância. disponível em: <http://www.abed.org.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?UserActiveTemplate =1por&infoid=121&sid=121&tpl=printerview. Acesso 01 de jan. 2018>.

HAMZE, Amélia. Andragogia e a arte de ensinar aos adultos. Disponível em: <http://www.educador.brasilescola.com/trabalho-docente/andragogia.htm. Acesso em 2 jan. 2018>.

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