Já falamos várias vezes, aqui no blog, sobre o design instrucional (DI), como funciona, a responsabilidade dessa função e como ela é essencial para o desenvolvimento de um bom curso a distância.
Convidamos Andrea Filatro para um bate papo, ela nos explicou de forma detalhada a importância do DI, e também, a funcionalidade e aplicabilidade das metodologias inov-ativas!
Aprecie sem moderação! ?
1 – Quem é a profissional Andrea Filatro?
Bom, costumo dizer que sou uma “operária do saber”.
Por que a gente trabalha muito escrevendo, ensinando, fazendo reuniões, validando, participando de congressos, aprendendo com os colegas, fazendo avaliações.
Então assim, é muito trabalho, muita leitura, muito estudo, muita reflexão, muito diálogo, para poder realmente realizar um trabalho de pesquisa e prática na área de educação a distância e de design instrucional, que é onde eu atuo.
2 – Qual o maior erro que você já cometeu na EAD?
Vejo que o maior erro não é pontual, é um erro de princípio.
Como trabalhamos com design instrucional, que é uma área que visa criar as melhores soluções para determinado contexto, dentro das condições estabelecidas, o erro é achar que, se nosso planejamento for muito bem feito, as coisas vão funcionar. Às vezes gastamos muito tempo nisso, apesar de eu acreditar que devemos gastar mesmo, para antecipar o máximo possível de problemas e tentar resolvê-los em benefício dos alunos.
3 – Qual a maior inovação que você já viu no meio EAD?
Falar em inovação é sempre delicado ou polêmico, porque o que é inovação para algumas pessoas, pode não ser para outras.
Esse caráter de “novidade” tem muito a ver com o repertório de cada pessoa e instituição, então algumas inovações não se relacionam exatamente a novos equipamentos, novos produtos ou, novas tecnologias, que é no que geralmente pensamos em termos de inovação.
Trabalhei em uma instituição na qual consideramos uma grande inovação o desenvolvimento de uma cultura de direitos autorais, tanto de respeito ao direito de terceiros, como a conscientização da capacidade, da competência de autoria dos professores.
Embora tenhamos trabalhado com ferramentas fantásticas, o fato de haver esse amadurecimento em relação ao que é a produção de conteúdos, como lidar com os conteúdos produzidos pelas outras pessoas, e como encarar os seu próprios conteúdos para que eles sejam inéditos, originais, tudo isso foi uma grande inovação dentro daquele contexto. Por exemplo, o mundo editorial, isso jamais seria considerado uma inovação, pois é uma questão mais do que dominada naquele ambiente.
Por outro lado, vemos algumas coisas muito interessantes em termos de realidade aumentada, por exemplo, que permite a tecnologia para o dia a dia com poucos recursos, um celular, um software, uma projeção tridimensional, permitindo que um livro didático seja estendido com recursos tridimensionais, sonoros e de animação, ou que uma simples caixa de areia vire uma grande experiência na área de física.
Enfim, geralmente essa inovação está bastante associada ao que as pessoas fazem com uma tecnologia. Então, quanto mais uma tecnologia permitir que as pessoas criem, pensem, compreendam, vejam demonstrações, exercitem, experimentem, mais inovadora ela será.
4 – O que são as metodologias inov-ativas? E qual o desafio de implementá-las?
“Metodologias inov-ativas” é uma expressão que eu e a professora Carolina Costa Cavalcanti, que é a coautora do livro, de mesmo nome, criamos para abarcar quatro grupos de de metodologias que nós achamos super contemporâneas, que trazem uma nova visão de educação.
A primeira delas abrange as metodologias ativas, que já estão bastante disseminadas no meio educacional e basicamente se caracterizam pelo protagonismo do aluno em lugar do protagonismo do professor.
Por isso o termo metodologias ativas: elas são baseadas na atividade do aluno, na sua interação com conteúdos, com ferramentas e com outras pessoas, estudantes, professores, comunidade etc. E elas são baseadas também na ação, na reflexão, na aprendizagem em grupo, na coletividade, na colaboração.
O segundo grupo de metodologias que consideramos inovadoras na educação são as chamadas metodologias ágeis.
Essas metodologias surgem na esteira daquela visão de que podemos enxugar as propostas de ensino e aprendizagem através, por exemplo, do microlearning (microaprendizagem), que envolve microconteúdos e microatividades, por meio das quais o indivíduo aprende e é avaliado e certificado por competências pontuais. Então, uma vez que as pessoas não têm tempo para formações extensas, ou precisam de atualizações rápidas, a microaprendizagem vem atender essas necessidades mais pontuais.
Dentro das metodologias ágeis, também entram a aprendizagem móvel e ubíqua, ou seja, aquelas mediadas por dispositivos móveis e dispositivos com sensores. A primeira envolve a possibilidade de aprender realmente em qualquer lugar. Essa era um slogan que se tinha antes com a aprendizagem a distância, mas muitas das vezes a gente precisava aprender no local onde tinha um PC.
Hoje, com os celulares e outros dispositivos móveis, podemos aprender no aeroporto, no ônibus, no saguão de espera de um médico etc. Já os dispositivos com sensores permitem identificar determinadas variáveis, como a localização geográfica, temperatura, pressão, coletar dados a partir do contexto do usuário e, dependendo da proposta do curso, adaptar a aprendizagem com base nessas variáveis.
Além disso, ainda temos as metodologias imersivas. Elas têm a ver com o engajamento do aluno na situação da aprendizagem, através de jogos e gamificação. Alguns recursos imersivos, como a realidade aumentada e a realidade virtual, ajudam a dar uma ilusão de realidade e de presença física, psicológica, etc., dentro de um ambiente digitalizado e modelado computacionalmente.
E por fim, temos o último grupo de metodologias inov-ativas, que são as analíticas, aquelas baseadas na análise dos dados de aprendizagem. Elas incluem ferramentas que permitem a coleta e o tratamento de dados armazenados em ambientes digitais de aprendizagem.
Alguns exemplos de dados que podem ser tratados são:
Com os dados gerados pela atividade das pessoas no ambiente digital de aprendizagem, pode-se obter subsídios para a tomada de decisão, sendo possível inclusive propor ações de aprendizagem personalizada e adaptativa conforme o desempenho identificado no ambiente.
5 – Qual a importância do Design Instrucional (DI) dentro de um curso EAD?
Dentro de um ambiente de educação a distância, o DI é fundamental, na medida em que é a metodologia que articula as várias dimensões que contribuem para o sucesso de um curso, quais materiais serão acessados pelos alunos, quais ferramentas serão utilizadas pela comunicação, quais caminhos de navegação e percursos de aprendizagem.
Então, o DI é a forma de organizar tudo isso com base em literatura de boas práticas, relatos de sucesso e de fracasso, e também com uma parte de gestão de pessoas e de recursos.
Isso porque a educação a distância (e a educação em geral) só é bem sucedida quando se reconhece o papel de cada dimensão envolvida, a dimensão técnica e científica, a dimensão tecnológica, a dimensão pedagógica, a dimensão organizacional, a dimensão comunicacional.
Essas competências envolvidas no processo precisam estar articuladas, de modo a propiciar ao indivíduo uma experiência de aprendizagem significativa e agradável. O design instrucional tem essa capacidade por causa da sua formação multidisciplinar que permite reunir múltiplas competências para criar algo tangível que será usado pelo aluno virtual.
6 – Qual a maior dificuldade que você já enfrentou ao desenvolver um desenho instrucional?
Olha, a grande dificuldade de desenvolver uma proposta de design instrucional é que, em algum momento precisamos sair do sonho e descer para realidade.
Geralmente, quando nos deparamos com uma necessidade de solução educacional, como é um curso, começamos a sonhar com muitas possibilidades. Olhando as ações existentes dentro ou fora da instituição, pensamos:
“Nossa, podemos fazer assim e assim, implementar esta ou aquela funcionalidade, trazendo inovação etc.”
Mas em algum momento precisamos considerar as questões técnicas e econômicas, ou seja, as restrições do contexto, que envolvem tanto a instituição como o aluno que está recebendo o curso. Então a grande dificuldade é como tornar uma ideia viável nas condições existentes.
Muitas vezes acabamos empobrecendo a ideia original por falta de recursos humanos, financeiros, tempo etc. Mas ainda assim podemos incluir em uma solução mais adequada ao contexto algumas surpresas, como atividades e conteúdos diferenciados e de qualidade, mesmo dentro daquelas limitações encontradas.
7 – Como você imagina a educação a distância daqui 10 anos?
Eu imagino que daqui 10 anos teremos coisas que nem conseguimos imaginar. Mas, provavelmente, o que hoje é apenas um embrião, por exemplo, as a inteligência artificial ajudando a entender dados produzidos pelos indivíduos, acredito que isso será uma realidade para muitos, ou seja, vai estar muito mais democratizado.
Hoje encontramos essas coisas em ilhas de excelência, dentro e fora do Brasil, mas elas ainda não totalmente disseminadas.
Também imagino uma educação muito mais internacionalizada, mais livre de amarras institucionais e territoriais, e também vislumbro uma aprendizagem que fará parte do dia-a-dia, ou seja, vamos aprender enquanto trabalhamos, enquanto consumimos, enquanto nos divertimos, enquanto nos relacionamos com as outras pessoas; A aprendizagem estará disseminada por todas as instâncias da vida.
8 – Conte-nos quem é Andrea Filatro quando não está no trabalho?
Bom, como gosto muito do que faço, o trabalho evidentemente ocupa grande parte do meu tempo.
Além de trabalhar e estudar, que são duas verdadeiras paixões, eu poderia citar coisas simples como bater papo com os amigos, assistir a séries, aproveitar um final de semana na natureza, enfim, os pequenos prazeres da vida.
9 – E para finalizar, você poderia nos dar uma dica de leitura, filme ou série?
Estou lendo agora “Rápido e devagar: Duas formas de pensar”, de Daniel Kahneman, ganhador do Nobel de Economia por suas pesquisas sobre como as pessoas tomam decisões no trabalho, na vida pessoal, na vida acadêmica. Mesmo sendo um livro de 2011, ainda vale a leitura.
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Agradecemos imensamente por essa entrevista incrível Andrea! Que venham muitas outras!
E você leitor? Acredita que as metodologias inov-ativas e o design instrucional podem transformar cursos a distância?
Para diminuir a distância entre a sua gestão e os seus resultados efetivos, a Raleduc oferece recursos com serviços para EAD que se diferenciam pela qualidade de seus conteúdos, pela eficiência das metodologias de ensino, pelo uso de tecnologias modernas de aplicação e monitoramento, pela criatividade gráfico-editorial e pela economicidade de tempo e operacionalidade. Diante do exposto, caso queira saber como ajudamos as organizações: ASSEFAZ, TCE-RJ, HCPA, UFRGS, INFRAERO, SEST SENAT e SEBRAE Nacional, entre em contato e fale com um de nossos especialistas.
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O Moodle é hoje uma das plataformas de aprendizagem on-line mais utilizadas no mundo! Hoje, o Brasil é o 4º maior usuário de Moodle em todo o globo, com mais de 5.300 registros.
Já falamos sobre esse assunto diversas vezes, mas sempre com abordagens diferentes. Você pode conferir nossas notícias sobre Moodle aqui.
Inclusive citamos 5 problemas que você precisa saber antes de contratar a plataforma aqui no blog e no nosso canal no YouTube!
Mas você conhece a história dessa super plataforma? O conteúdo do infográfico, você pode encontrar no site oficial do Moodle.
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Nosso infográfico trouxe um pouco sobre a origem e a trajetória do Moodle, mas caso queira acompanhar informações como, número de instalações e registros em tempo real, você pode acessar o Moodle Statistics.
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Fake News, Inteligência Artificial e EAD… Podem se encontrar de alguma forma?
Apesar de parecerem assuntos tão distintos podem, em algum momento, convergir. Já sabemos que a inteligência artificial pode ser muito utilizada na educação a distância, como debatemos em dois artigos:
A inteligência artificial na educação a distância e Automação de Processos em Procurement: Um Guia
Mas e as fake news, por que debater esse assunto dentro da EAD?
Leia nosso artigo e entenda os males que essa tendência pode trazer, e como podemos, através do ensino a distância, driblar esse mal.
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Notícias que aparentam ser verdadeiras mas que na realidade são falsas, popularmente chamadas de fake news, sendo cada vez mais comum no mundo virtual, principalmente pela facilidade de compartilhamento de conteúdo que as mídias sociais proporcionam e o não hábito de checar as informações antes de repassar.
A tecnologia está cada vez mais avançada, tanto que fake news criadas a partir de vídeos falsos, que aparentemente são verdadeiros, já são realidade.
Isso é possível por meio de tecnologia de inteligência artificial aliada a programas de computador, esses vídeos são os chamados deepfakes, um termo que surgiu em 2017 quando um sujeito resolveu criar vídeos pornográficos usando rostos de pessoas famosas no lugar das atrizes e atores pornôs.
A questão é, que mediante a esse formato de conteúdo criado, intensifica de forma considerável o poder de criação e disseminação de fake news poderosíssimas, já que conteúdos em vídeos são mais convincentes e as pessoas terão mais dificuldade para diferenciar o que é falso e o que é verdadeiro.
A tecnologia para criação de Deepfakes é acessível e barata e fazem o que grandes produtoras de Hollywood demoram meses e gastam milhões de dólares para fazer basicamente a mesma coisa.
Porém, desenvolvedores estão trabalhando em softwares de reconhecimento de vídeos falsos, onde os programas podem identificar onde há mais circulação sanguínea no rosto da pessoa. Você pode ler mais sobre essa nova tecnologia aqui.
Apesar do risco das novas tecnologias serem usadas para criação de conteúdos falsos, vemos isso como uma grande oportunidade de alavancar, por exemplo, o setor da educação de forma a proporcionar um formato de aprendizagem com recursos pedagógicos que provocará uma disruptura na educação, tanto no ensino a distância quanto no presencial.
Um exemplo de uma possível implementação de uso da inteligência artificial na educação seria uni-la com a gamificação, dessa forma seria aplicada uma maior interatividade e desenvolvimento da aprendizagem do aluno com os conteúdos abordados.
O Learning Analytics é o uso da IA (inteligência artificial) para uma aprendizagem automatizada, como já abordamos no artigo Learning Analytics e o futuro da EAD, é a tecnologia utilizada pelas redes sociais, YouTube e Netflix para oferecer novos conteúdos a partir dos dados de navegação do usuário. São muitas possibilidades que podem ser ofertadas.
Desse modo defendemos que apesar da tecnologia de AI aliadas a vídeos darem abertura para serem usados para criação de fake news, essa mesma tecnologia pode ser usada para o bem, para combater inclusive a disseminação de fake news, por meio da educação difundindo hábitos nas pessoas de verificarem o mínimo possível dos conteúdos antes de confiar que são informações verdadeiras.
E você leitor? Acredita que a Inteligência Artificial pode transformar a EAD?
Compartilhe sua opinião com a gente, deixe seu cometário ou nos envie um e-mail.
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B9 – Este vídeo do Obama prova que o futuro do fake news é assustador
Lupa – Ferramenta digital converte som em movimento labial
Udacity – O que é fake news e como a tecnologia ajuda a propagá-la (e combatê-la)
Folha de S. Paulo – Com avanço tecnológico, fake news vão entrar em fase nova e preocupante
Techtudo – O que é deepfake? Inteligência artificial é usada pra fazer vídeo falso
Olhar Digital – Entenda os ‘deepfakes’, que usam inteligência artificial para falsificar vídeos
Direito e EAD, o que isso tem a ver?
Muito!
Muitos acreditam que a EAD é pura e simplesmente um curso on-line, porém, a cobertura que ela oferece vai muito além! Desde cursos de treinamentos corporativos, atualização de conteúdos, graduações, pós-graduações e cursos livres, podemos utilizar a sua metodologia e seus meios como recursos para alcançar diversos objetivos. E dentro do direito não seria diferente!
Vamos conferir na nossa entrevista com o advogado e agora também YouTuber no canal Legis Dicas, Daniel Carlos Machado, a relação que a EAD pode ter com o direito.
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1 – Nos conte um pouco quem é o profissional Daniel Carlos Machado?
Sou advogado com mais de 15 anos de experiência na área jurídica. Me especializei em Direito Contratual e em Direito Empresarial pela PUC/SP e atualmente curso MBA em Gestão de Negócios pela USP. Atuo no segmento de tecnologia com assuntos corporativos ligados ao Direito Contratual, Civil e Empresarial, com destaque para temas relacionados ao ambiente virtual, ou Direito Digital, como é atualmente conhecido.
2 – Você nos contou que utiliza meios de comunicação, como o Facebook, Instagram e YouTube, para ensinar um pouco de conteúdo jurídico ao público geral. Como você acredita que a utilização de microlearning pode mudar a realidade do Brasil?
Com o avanço da tecnologia e dos meios de comunicação, surgiu um novo comportamento social, que fez com que tanto os profissionais das mais diversas áreas e segmentos de mercado, quanto o público em geral naturalmente se adaptassem à era da informática e seus negócios virtuais. Compras on-line (e-commerce), aulas à distância (EAD), reuniões remotas, negócios fechados em tempo real entre pessoas localizadas em países diferentes, contratos assinados eletronicamente, são apenas alguns exemplos dessas mudanças que nada mais são do que a adequação da tradicional forma de se fechar negócios, ao modelo digital.
Os escritórios de advocacia e departamentos jurídicos corporativos não ficaram imunes às mudanças. Neles estão presentes softwares de controle e gestão de processos; a possibilidade de extração de relatórios de Business Intelligence (BI) para tomada de decisões estratégicas; a automação de procedimentos; softwares de pesquisa de jurisprudência nos tribunais com extração de informações estatísticas por assuntos e julgadores (jurimetria); a necessidade de armazenamento de informação em nuvem; o uso de certificado digital para o peticionamento eletrônico; etc. Tudo isso tem mudado de forma significativa a forma de atuação do advogado moderno.
Nesse contexto, sem dúvida que as redes sociais também se tornaram um meio de comunicação e exposição para os advogados, com as cautelas que o Código de Ética da OAB nos impõe, é claro.
No meu caso, especificamente com relação ao canal do YouTube, o LEGIS DICAS, trata-se de um desejo antigo de ingressar na área acadêmica, que foi adaptado aos novos meios de comunicação que temos disponíveis. O canal LEGIS DICAS foi criado com a intenção de transmitir conhecimento jurídico, de uma forma leve e descontraída, para o público geral e não apenas para profissionais e estudantes da área jurídica. Vejo nas redes sociais e no formato da plataforma do YouTube uma forma de democratizarmos o conhecimento, levando informação a quem talvez jamais tivesse acesso de outra maneira.
Com relação ao microlearning, por ser uma ferramenta de aprendizagem online e de curta duração, acredito que seja possível oferecer aprendizado e aprimoramento constante, de forma direcionada, à públicos determinados. Somado ao processo de aprendizagem on-line (EAD), no formato de graduação e até mesmo de cursos tecnólogos à distância, acredito que o microlearning possa sim fazer uma grande diferença no processo de democratização do ensino no Brasil, pois permitirá acesso ao conhecimento até para os mais necessitados e carentes de ensino de qualidade.
3 – Qual a maior dificuldade de se advogar para o mundo corporativo?
A atuação do advogado mudou muito nos dias de hoje, principalmente com relação ao atendimento ao cliente corporativo. Antigamente, não era comum as empresas se preocuparem em consultar um advogado no momento do fechamento de um negócio ou solicitarem sua participação na fase de negociações. Era muito comum que o cliente procurasse o advogado apenas quando tinha um problema concreto, com necessidade do ajuizamento de uma ação ou de defesa de seus interesses em juízo.
Hoje não é bem assim. A demanda consultiva aumentou demasiadamente, principalmente na área de negócios. É muito comum, gerentes e diretores da área comercial solicitarem o acompanhamento de advogados para fechamento de contratos, participação em reuniões, e ainda, que a alta gestão das empresas se reúna com seus advogados para a tomada de decisões estratégicas, que possam ter impacto para a companhia, se apoiando em pareceres jurídicos para que possam entender os riscos existentes e tomar a melhor decisão para a empresa.
Com isso, os advogados modernos devem se capacitar para atendimento das novas demandas, e possuir um conhecimento multidisciplinar, de negócios, para assim poder atender com eficiência o cliente corporativo, não só com uma visão jurídica, mas também com uma visão econômica dos contratos e documentação analisada, por exemplo.
Acredito que esses tem sido os maiores impactos para a advocacia no atendimento do cliente corporativo, que estão cada vez mais exigentes nesse sentido.
4 – Você acredita que a EAD pode auxiliar na formação de um profissional do direito? E em um processo jurídico? Se sim, de que forma?
Sim, perfeitamente! Temos excelentes cursos à distância que já são oferecidos na área jurídica. Além de serem mais acessíveis do ponto de vista financeiro (considerando mensalidade, locomoção e alimentação), o EAD permite que as aulas sejam assistidas em qualquer local e até mesmo em outro dia caso você não consiga assisti-la em tempo real. Sem falar na economia de tempo, considerando a dificuldade de locomoção que temos nas grandes cidades.
Logicamente que tendo a possibilidade de se manter constantemente atualizado em sua área de atuação, certamente o advogado poderá trazer um melhor resultado jurídico ao seu cliente, em um processo judicial ou extrajudicial.
5 – Com o avanço constante das tecnologias educacionais, como você imagina que será a educação jurídica, daqui 10 anos?
Atualmente muitas universidades já oferecem parte do conteúdo pedagógico do curso de direito no formato semipresencial, de acordo com as normativas do Ministério da Educação (MEC).
Acredito que haverá uma flexibilização ainda maior para que o conteúdo seja oferecido no formato EAD, por ser uma tendência de mercado.
6 – Conte-nos quem é Daniel Carlos Machado quando não está no trabalho?
Quando não estou no trabalho gosto de passar o tempo livre com a família, fazer uma boa leitura, assistir filmes e séries, jantar fora e de beber um bom vinho.
7 – E para finalizar, você poderia nos dar uma dica de leitura, filme ou série?
Indicação de leitura:
Indico as Séries:
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Agradecemos imensamente por essa entrevista incrível Daniel! Que venham muitas outras!
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Já falamos várias vezes sobre o Moodle aqui no blog, abordando seus benefícios e sempre trazendo as novidades da plataforma.
Confira as nossas notícias sobre moodle!
O Moodle é hoje a plataforma de EAD mais usada no mundo. Já são mais de 104.400 instalações registradas em 230 países ao redor do mundo. E somente no Brasil temos mais de 5.280 registros.
Estas informações podem ser acompanhadas em tempo real em: Moodle Statistics
Porém, nem tudo são flores, assim levantamos 5 problemas que estão presentes para gestores de EAD.
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Neste vídeo, falamos sobre os recursos presentes na plataforma, seus prós e contras, mas nosso foco foi na usabilidade do Moodle, como, por exemplo, a quantidade de ações para resolver uma demanda relativamente simples.
Continuando nossa série sobre os problemas que o Moodle apresenta, falamos sobre a gestão de cursos em tempo real, como, infelizmente, a plataforma não nos possibilita um acesso mais rápido.
Elaboramos um formulário simplificado e gratuito para coleta de orçamentos de serviços Moodle. Saber pedir é a melhor forma para contratar o fornecedor perfeito.
Clique aqui e baixe o formulário. É grátis!
Entenda porque as resoluções de problemas no Moodle, nem sempre são fáceis, já que grande parte dos materiais disponíveis para este fim estão em inglês e utilizando linguagem técnica.
A geração de relatórios na plataforma Moodle é um problema grande que pode gerar alguns problemas dentro de uma organização, já que o software não oferece relatórios claros, simples e objetivos.
Como o próprio título diz, neste vídeo falamos sobre como escolher um bom fornecedor, explicamos o que você precisa entender e solicitar de uma oferta de um fornecedor de plataforma Moodle.
Apesar de todos os problemas apresentados, podemos contornar com a contratação de um bom fornecedor com conhecimento profundo da plataforma. Certamente esta decisão será um atalho para o sucesso de seu projeto de EAD.
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Estratégias empresariais e EAD, podemos casar esses dois processos?
Para entendermos melhor convidamos Milton Camargo, consultor e palestrante com foco em estratégias empresariais, desenvolvimento de líderes e empreendedorismo, para conversamos e compreendermos melhor o assunto.
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1 – Quem é o profissional Milton Camargo?
Pergunta difícil, ainda mais pra começar nosso bate papo [risos]. Sugiro perguntar aos meus clientes, sócios e parceiros, afinal o importante é o que eles percebem não é mesmo? [risos].
2 – Qual o maior erro que você já cometeu como consultor com relação a estratégias empresariais?
A estratégia de uma empresa é fruto de uma construção coletiva dos líderes. Quem faz e decide os caminhos e rumo da empresa são eles. Não acredito em estratégia traçada por um terceiro. Tenho que fazer parte desse time na hora da construção. Então, meu papel é facilitar esse processo. Provocar, questionar, chamar a atenção para questões que eles não perceberam ainda.
Puxar a régua pra cima mas ao mesmo tempo fazer com tenham os pés no chão. Esse é o equilíbrio que preciso fazer na hora de conduzir esse ciclo. E nessa linha, o maior erro que cometi foi exatamente esse… fazer o papel que deveria ser dos líderes da empresa… O resultado, foi essa estratégia cair nas estatísticas de não implementadas!
3 – Dentro das consultorias que já ofertou, qual teve a solução mais inovadora?
Difícil dizer. Até porque solução inovadora depende da ambição e do estágio da empresa. Se uma empresa precisa se reinventar, esse grau de inovação e de “ousadia” tem que ser muito mais intenso. Mas eu diria que o mais difícil é quando uma empresa está naquela aparente “zona de conforto” e não percebe que precisa se reinventar para ir a um outro patamar, ou até mesmo para não sucumbir dentro de alguns anos.
4 – Como você enxerga o papel de um estrategista empresarial e de um desenvolvedor de líder nas empresas hoje no Brasil?
Todos os gestores de uma empresa tem que ter uma visão estratégica e serem desenvolveres de líderes. Em todos os níveis. Pra mim, não faz muito sentido jogar toda essa responsabilidade em uma pessoa, área ou departamento.
Pode-se até ter uma área para suportar as discussões, trazer informações, estudo, análises de mercado etc. Mas a estratégia em si, precisa do fator humano, da participação efetiva da liderança. Mesmo caso com relação ao desenvolvimento de líderes. A área de RH pode e deve suportar esse processo, mas a responsabilidade é do líder, que deve lapidar seus liderados.
5 – Você acredita que a EAD pode transformar e auxiliar em estratégias empresariais? E em uma consultoria? Se sim, de que forma?
Acho que o EaD é uma ferramenta que pode sim ajudar na execução da estratégia e no desenvolvimento das pessoas. Bem concebido e bem gerenciado é um aliado. Por exemplo, se preciso disseminar um tipo de comportamento desejado de Atendimento a Cliente, em todos os distribuidores, o EaD caí como uma luva, sendo um recurso a mais nesse desafio.
Mas tem um porém, o EaD deve ver visto como parte da solução e não a solução em si. Vejo muito gente olhando para tecnologia de uma maneira equivocada, ignorando o fator humano. E quanto maior a tecnologia, maior a necessidade de interação humana.
6 – Como o desenvolvimento de líderes pode transformar o ambiente de trabalho? Você teria algum exemplo para compartilhar conosco?
A liderança é quem dita o ritmo, o sucesso ou o fracasso de qualquer empresa. Conheço empresas do mesmo setor em situações bem distintas. Umas em crise profunda. Outras que já saíram da crise. E outras que nem sabem o que é isso.
E o que difere uma das outras? Liderança!
O problema é que grande parte dos programas de desenvolvimento de líderes em execução dentro das empresas foram concebidos para uma realidade que já não existe mais. Poucos estão atrelados a estratégia da empresa. Ficam “presos” em ferramentas para gerenciar pessoas como, feedback, avaliação de desempenho e tantas outras, ignorando o fato de que liderar não está relacionado “apenas” a pessoas. Líder tem que gerenciar resultados, clientes, parceiros e obviamente pessoas!
As empresas precisam ter programas muito mais práticos e focados nos desafios reais do dia-a-dia das pessoas. Isso é o que faz a diferença. Isso fica nítido nos programas “Lideres em Ação” que temos conduzido em diversas empresas. Colocamos os desafios estratégicos como parte central do programa, transformando-os em projetos práticos para serem resolvidos pelos líderes.
Ao final de um ciclo é muito comum as empresas não apenas terem pago o investimento mas sim superado em algumas vezes esse valor. Quer um exemplo? Numa determinada empresa, os 9 desafios resolvidos, trouxeram um retorno em torno de R$180 milhões. Isso é desenvolver líderes, isso é dar retorno a empresa!
7 – Com a grande ascensão tecnológica, como você imagina o mercado de trabalho daqui 10 anos?
O mundo já é digital. Todos queremos ter a vida na palma da mão. Assim como as máquinas substituíram trabalhos braçais a tecnologia também substituirá certas tarefas e profissões. Mas por outro lado, abrirá novas e inúmeras possibilidades.
É isso que eu enxergo, ao contrário de muitos, não temo pela tecnologia, vejo aí um caminho próspero e de muitas oportunidades. Claro que essa transformação requer muita energia e coragem, mas é um caminho sem volta!
8 – Conte-nos quem é Milton Camargo quando não está no trabalho?
Um marido e pai, que procura participar intensamente do dia-a-dia de seus filhos e esposa. Tenho um casalzinho de 2 e 5 anos que consome bastante. Procuro alternar entre programas de família e de casal.
Gosto de jogar um futebol na segunda e pedalar aos domingos. Teatro, Shows e Parques fazem parte do nosso dia-a-dia, assim como leitura. Encontros com amigos que precisam ser mais intensificados, deixamos um pouco de lado nos últimos anos.
9 – E para finalizar, você poderia nos dar uma dica de leitura, filme ou série?
Tem muita coisa boa. Sobre liderança, o livro “Seja o Líder que o Momento Exige” do autor César Souza é leitura obrigatória.
A série Sucession da HBO idem para empresas familiares. Tem também o livro do professor Eduardo Najjar que chama “Empresa Familiar” e trata sobre o tema também.
O livro “Gestão do Amanhã” dos autores Sandro Magaldi e José Salibi Neto retrata bem o momento que estamos vivendo no mundo empresarial.
“É proibido calar” do âncora da CBN é ideal pra quem tem filhos e assume sua responsabilidade ao falar de ética e cidadania. Uma série de TV que todo empreendedor deve ver é o “Mauá – O Imperador Rei” Enfim, tem muitos outros mas vou ficar nesses por hora.
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Agradecemos imensamente por essa ótima entrevista Milton! Que venham muitas outras!
E você leitor? Acredita que as novas tecnologias podem transformar as estratégias empresariais?
Para diminuir a distância entre a sua gestão e os seus resultados efetivos, a Raleduc oferece recursos com serviços para EAD que se diferenciam pela qualidade de seus conteúdos, pela eficiência das metodologias de ensino, pelo uso de tecnologias modernas de aplicação e monitoramento, pela criatividade gráfico-editorial e pela economicidade de tempo e operacionalidade. Diante do exposto, caso queira saber como ajudamos as organizações: ASSEFAZ, TCE-RJ, HCPA, UFRGS, INFRAERO, SEST SENAT e SEBRAE Nacional, entre em contato e fale com um de nossos especialistas.
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Agradecemos imensamente por essa entrevista incrível Alberto! Que venham muitas outras!
E você leitor? Acredita que as tecnologias educacionais podem transformar a gestão e desenvolvimento de pessoas?
Para diminuir a distância entre a sua gestão e os seus resultados efetivos, a Raleduc oferece recursos com serviços para EAD que se diferenciam pela qualidade de seus conteúdos, pela eficiência das metodologias de ensino, pelo uso de tecnologias modernas de aplicação e monitoramento, pela criatividade gráfico-editorial e pela economicidade de tempo e operacionalidade. Diante do exposto, caso queira saber como ajudamos as organizações: ASSEFAZ, TCE-RJ, HCPA, UFRGS, INFRAERO, SEST SENAT e SEBRAE Nacional, entre em contato e fale com um de nossos especialistas.
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Este artigo é o quinto e último da lista “Produzindo um curso de EAD”, mais um de vários que serão escritos a fim de apresentar vídeos feitos para o nosso canal RALEDUC TV, no Youtube, com foco em EAD.
O propósito é mostrar problemas reais levantados pelos clientes na gestão de cursos de Educação a Distância. O formato de apresentação será bem simples: primeiramente, disponibilizaremos o vídeo e, em seguida, um texto com a transcrição dele.
Veja também:
Produzindo um curso de EAD – Etapa 1
Produzindo um curso de EAD – Etapa 2
Produzindo um curso de EAD – Etapa 3
Produzindo um curso de EAD – Etapa 4
Todo processo educacional é finalizado na avaliação e não é diferente no curso a distância.
Esta etapa retroalimenta todo o processo educativo. Com base nos dados observados na turma-piloto – materiais desenvolvidos; planejamentos, interações, etc., é possível voltar na etapa de desenvolvimento de conteúdo a fim de corrigir todas as falhas identificadas.
Após essa correção, o curso estará finalizado, testado e validado para aplicação em larga escala, ou seja, para um número ilimitado de alunos. É exatamente este o objetivo da educação a distância: democratizar o conteúdo.
E aqui finalizados as cinco etapas de produção de um curso a distância.
Se você tiver qualquer sugestão para melhorarmos nossos vídeos, entre em contato conosco.
Para diminuir a distância entre a sua gestão e os seus resultados efetivos, a Raleduc oferece recursos com serviços para EAD que se diferenciam pela qualidade de seus conteúdos, pela eficiência das metodologias de ensino, pelo uso de tecnologias modernas de aplicação e monitoramento, pela criatividade gráfico-editorial e pela economicidade de tempo e operacionalidade.
Você quer saber como ajudamos as organizações: ASSEFAZ, TCE-RJ, HCPA, UFRGS, INFRAERO, SEST SENAT e SEBRAE Nacional?
Preencha os campos abaixo e em contato um de nossos especialistas.
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E para mais uma super entrevista, dessa vez conversamos com o especialista Carlos Nappo, sobre EAD, gestão de projetos e metologias ágeis.
Este artigo é o quarto da lista “Produzindo um curso de EAD”, mais um de vários que serão escritos a fim de apresentar vídeos feitos para o nosso canal RALEDUC TV, no Youtube, com foco em EAD.
O propósito é mostrar problemas reais levantados pelos clientes na gestão de cursos de Educação a Distância. O formato de apresentação será bem simples: primeiramente, disponibilizaremos o vídeo e, em seguida, um texto com a transcrição dele.
Veja também:
Produzindo um curso de EAD – Etapa 1
Produzindo um curso de EAD – Etapa 2
Produzindo um curso de EAD – Etapa 3
A quarta etapa é a de implementação.
Ela visa o planejamento da oferta do curso a distância que foi produzido na etapa 3 – de desenvolvimento.
Para isso, é necessário fazer um plano de tutoria para os profissionais que estarão envolvidos na oferta e um plano para o aluno, que irá estudar no curso a distância.
Em suma, o primeiro plano indica quando o tutor irá aplicar determinadas atividades e em quais momentos serão liberados os conteúdos e o segundo indica para o aluno como ele deverá estudar dia após dia durante a execução do curso.
O intuito é diminuir a evasão, um dos grandes problemas da Educação a Distância nos dias de hoje.
Depois de implantados os dois planos, o próximo passo é a oferta da turma-piloto – simulada e executada com número limitado de alunos – o recomendado é entre trinta e cinquenta. Nesta se validam todos os materiais produzidos na etapa de desenvolvimento, o plano de tutoria e o do aluno.
Ao finalizar essa etapa de tutoria, finaliza-se também a etapa de implementação.
Para diminuir a distância entre a sua gestão e os seus resultados efetivos, a Raleduc oferece recursos com serviços para EAD que se diferenciam pela qualidade de seus conteúdos, pela eficiência das metodologias de ensino, pelo uso de tecnologias modernas de aplicação e monitoramento, pela criatividade gráfico-editorial e pela economicidade de tempo e operacionalidade.
Você quer saber como ajudamos as organizações: ASSEFAZ, TCE-RJ, HCPA, UFRGS, INFRAERO, SEST SENAT e SEBRAE Nacional?
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