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Vamos começar este artigo com uma pergunta instigante…

O que a Matriz de Desenho Instrucional tem em comum com uma receita de bolo?

Para compreender a semelhança pautada anteriormente, imagine-se numa cozinha preparando um delicioso bolo.

imaginou

Para prepará-lo, quais procedimentos são necessários?

Por certo, primeiramente, você já deve ter pensado naquele caderninho de receitas da vovó que fica no fundo da gaveta do armário, nos utensílios a serem utilizados na preparação e nos ingredientes necessários para tal feito, não é mesmo? Será que esquecemos de algo? Se sim, lembraremos durante o preparo.

Então vamos lá! Separe tudo o que é necessário e mãos na massa…

Para a preparação de um curso, é imprescindível separar todos os materiais necessários, assim como explicitado no nosso exemplo. A receita é, portanto, a Matriz de Desenho Instrucional

Mas espera um pouco! Já sabemos bem o conceito e a serventia do bolo, principalmente quando ele nos sacia a fome. Mas e a tal matriz, o que é e para que serve?

Matriz de desenho instrucional é um instrumento de planejamento elaborado pelo designer instrucional (DI) com informações detalhadas sobre as atividades do curso, as quais são esboçadas em um Mapa de Atividades. Abrimos um parêntese aqui para afirmar que esse profissional pode ser facilmente assemelhado ao cozinheiro.

Para conhecer acerca do DI, leia Quem é o Desenhista Instrucional?

Lembre-se:

É importante sempre planejar com o foco no aprendizado.

A Matriz permite, ainda, uma visualização geral e clara entre os diversos objetos envolvidos no desenvolvimento do curso e garante a correta comunicação das tarefas e dos recursos requeridos em cada uma das etapas.

Existem várias nomenclaturas para essa ferramenta, mas o importante é abranger todas as etapas que apresentaremos a partir de agora.

A Matriz de Desenho Instrucional deve conter os seguintes elementos:

Unidade de aprendizagem

Consiste na primeira divisão do curso/material, a qual organiza a linha do conhecimento.

Conteúdo programático

É o conteúdo que compõe o curso. A complexidade é estipulada de acordo com a divisão, a fim de que não perca o significado, a continuidade, o tempo e, principalmente, os objetivos de aprendizagem.

Objetivos educacionais

Indicam o que o aluno ganhará/aprenderá ao realizar determinado estudo. Além disso, apontam como o curso caminhará, principalmente se for uma adaptação de material do presencial para EAD. É importante separar os objetivos gerais do curso e os específicos de cada unidade.

Carga horária

É o tempo estipulado para a conclusão do curso. É muito importante haver uma padronização desse tempo em relação ao curso total, aos exercícios e aos objetivos. Esse equilíbrio é fundamental para que o aluno perceba a continuidade do aprendizado e identifique qual período precisará dedicar aos estudos e às atividades estipuladas.

Esta é a maior dificuldade dos alunos: organização do tempo, principalmente se for um curso EAD autoinstrucional (sem tutoria).

Objetos de aprendizagem

São as soluções de aprendizado utilizadas durante o curso. Levando-se em consideração a complexidade dele, podem ser de diversos formatos: vídeos, podcasts, exercícios, dentre muitos outros.

É sempre interessante incluir vídeos explicativos com o intuito de fortalecer o aprendizado.

Quanto maiores as opções de objetos de aprendizagem, maiores serão o aprendizado e a fixação, uma vez que cada aluno tem as preferências de aprendizado. Alguns preferem ler, assistir e escrever, outros preferem ouvir e simular. Enfim, são muitas as possibilidades.

Ressalta-se, no entanto, que devem ser levantados o material disponível, a expertise dos profissionais envolvidos e as possibilidades tecnológicas.

Exercícios de fixação

São as atividades a serem realizadas pelos alunos dentro da unidade, as quais devem ser elaboradas com o olhar analítico nas infinitas possibilidades e diferenças de cada um.

Avaliação de aprendizagem

É a etapa final, na qual o aluno poderá mensurar o seu sucesso no estudo.

Ela pode ser realizada de diversas formas: atividades, fóruns, e-mails, relatórios, artigos ou projetos finais ou prova, etc.

Observe a receita para a realização de um excelente projeto.

 

Clique aqui para ver a imagem em tamanho maior.

Finalizando

Todos os elementos em perfeita união farão da receita um sucesso!

Após o preenchimento da Matriz Instrucional, é essencial que o Designer Instrucional revise o documento e observe-o do ponto de vista do aluno, garantindo que a proposta do curso fique clara.

Caso tenha alguma dúvida ou queira uma ajuda com o desenho instrucional na sua educação a distância, entre em contato com a gente!

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Referências

FILATRO, Andrea. Design Instrucional Contextualizado: educação e tecnologia. 2ª edicão. ed. São Paulo: Senac, 2007.

FILATRO, Andrea. Design instrucional na prática. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2008.

FRANCO, Lúcia Regina Horta Rodrigues et al. Estratégias Adequadas aos Diferentes Estilos de Aprendizagem. Disponível em: <http://www.ead.unifei.edu.br/~novolivrodigital/geraImpressao.php?CODCAP=50&IdSess=LD16062010082826>. Acesso em: 29 agosto  2017.

Embora seja um passo crucial para o desenvolvimento dos cursos on-line, muitas vezes, exige-se que o storyboard seja feito o mais rapidamente possível.

São vários os profissionais que trabalham juntos para produzir um storyboard: cliente, especialistas no assunto, programadores, equipe de designers gráficos e de designers instrucionais.

Mas, em geral, é responsabilidade da equipe de design instrucional apresentar um storyboard forte e significativo.

Nós já falamos sobre esse assunto no artigo Storyboard na produção de conteúdos EAD

A seguir, reunimos alguns dos obstáculos mais comuns enfrentados por designers de instrução ao desenvolver storyboards.

O dilema do “muito pouco” ou do “muito” detalhamento

Inserir detalhes de maneira excessiva em um storyboard é, muitas vezes, o primeiro problema encontrado. Um cliente, por ser novo no conceito de aprendizagem on-line, pode querer minúcias em cada slide, já o experiente acredita que isso pode impactar negativamente o processo.

Ilustrações, gráficos e animações são conceitos criativos, mas precisam ser devidamente interpretados para não causar conflitos posteriores.

Nesse contexto, o designer instrucional precisa trazer o equilíbrio ao detalhar um material, trazendo a harmonia entre o conteúdo e os elementos que o complementam.

Dependendo das preferências do cliente, duas variações de storyboard podem ser criadas: uma com informações relevantes para revisão do conteudista e do cliente e outra detalhada para as equipes internas.

Caso um mentor animado (personagem) seja incorporado ao curso, especificações detalhadas de cor e tamanho devem ser mencionadas. As instruções não precisam ser incluídas em cada slide, mas podem ser exibidas no introdutório.

Lidando com várias rodadas de mudanças

O storyboard é um processo complexo e trabalhoso. Assim, mudanças durante o desenvolvimento já são esperadas. Todavia, elas não podem se prolongar por muito tempo, pois começam a afetar os prazos e, consequentemente, os orçamentos.

Preferências do cliente em relação a idiomas, cores e outros padrões básicos devem ser incorporadas na fase de análise inicial, de modo que retrabalhos sejam evitados no conteúdo textual ou no layout.

Fazer um storyboard visualmente expressivo é uma opção facilitada pelo PowerPoint. Apesar de ser trabalhoso, é uma excelente ferramenta por oferecer uma visualização clara do curso.

Tempo limitado

Elaborar um storyboard consiste num processo detalhado, mas alguns cursos precisam ser finalizados com celeridade. Enquanto modelos, imagens em estoque e animações simples podem ser incorporados para agilizar a transição do material para início do desenvolvimento, ferramentas de autoria rápidas também podem ser usadas.

Muitas ferramentas de autoria rápidas, como PowerPoint e Captivate podem ser usadas para criar um storyboard. Nessa abordagem, o conteúdo e os gráficos já podem ser preparados e incorporados.

Concluindo

O processo de criação só é bem-sucedido se toda a equipe de desenvolvimento estiver em sincronia a fim de que finalizem simultaneamente o storyboard, o conteúdo e os elementos gráficos.

Caso tenha alguma dúvida ou queira uma ajuda para implementar storyboards em sua EAD, entre em contato com a gente!

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Este artigo foi uma adaptação do texto Storyboarding – Challenges in the Process and Solutions.

Com o avanço da tecnologia, é comum que a maioria de nós carregue dispositivos móveis, seja smartphone ou tablet, por todos os lugares. Dessa forma, o aprendizado móvel está crescendo como um meio popular de transmitir conhecimento.

A facilidade de acesso ao dispositivo, a qualquer momento, cria uma abertura para disponibilizar o material de aprendizagem independentemente da situação.

O maior desafio na aprendizagem móvel é, indiscutivelmente, o espaço de visualização. Isso restringe a inclusão de texto ou documentos.

Além disso, o espaço de visualização muda para cada aluno, uma vez que existem diversos modelos e marcas do dispositivo móvel.

Outra grande preocupação é a falta de uma plataforma de desenvolvimento comum que processe conteúdos em todos os dispositivos móveis, seja Android ou iOs.

Além disso, os dispositivos móveis têm menos recursos de processamento do que desktops ou laptops. Portanto, arquivos de vídeo pesados ​​ou simulações ricas em detalhes podem não renderizar corretamente ou ser compatíveis com o dispositivo.

A maior medida para o sucesso de qualquer curso é conseguir prender a atenção do aluno. Para dispositivos móveis, essa é uma tarefa difícil.

O principal uso de um dispositivo móvel é a realização e/ou recebimento de chamadas telefônicas, além de enviar e/ou receber mensagens de texto.

Isso pode ser visto como um impedimento para a realização dos objetivos gerais de aprendizagem, especialmente quando distrações como essa não podem ser evitadas.

Assim, enquanto alguns desses desafios não podem ser superados, os designers instrucionais podem trabalhar em torno deles.

Quer saber mais sobre o profissional que faz a diferença na EaD? Leia Quem é o Desenhista Instrucional?.

Concluindo…

Com o advento da tecnologia, sabemos que tudo tende a evoluir e, querendo ou não, a educação e a forma como a distribuímos e a disponibilizamos também.

Este é um grande desafio que deve ser enfrentado por todos os âmbitos educacionais e, principalmente, pelo Design Instrucional, que deve ser sempre adaptável e flexível.

Caso tenha alguma dúvida ou queira uma ajuda para ultrapassar as barreiras e os desafios da educação a distância para aparelhos móveis, entre em contato com a gente!

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Este artigo foi uma adaptação do texto Instructional Design Challenges for Smaller Screens.

 

A Educação a Distância surge devido à necessidade de disseminar o conhecimento.

Pode-se dizer que a primeira aparição do ensino a distância foi em Boston, EUA, por intermédio do professor Caleb Phillipis, o que ofereceu um curso de taquigrafia para qualquer lugar do país.

Seu curso era ofertado através de cartas, já que antigamente a tecnologia era mais limitada.

Leia mais sobre a origem da educação a distância em EaD – Uma História.

Com o avanço tecnológico, a educação foi aprimorando a sua aparição e, hoje, existem diversas maneiras de aprender, inclusive por meio da EAD.

Assista ao vídeo que mostra rapidamente o avanço das tecnologias na educação.

Uma das maiores características da EAD é a separação física entre o aluno e o professor. Apesar de não estarem no mesmo ambiente, há uma interação realizada através de materiais impressos, mídia, áudios, vídeos, teleconferências, internet, etc.

 

E como Gagné se encaixa nisso tudo?

O psicólogo educacional americano, Robert Gagné, estudou a aprendizagem de adultos na área militar. E foi através dessa análise que ele identificou condições internas de aprendizado, que podem se tornar ativas por meio de condições externas.

Veja os nove passos para a aprendizagem levantados por Gagné:

1 – Recepção: conseguir ganhar a atenção.

2 – Expectativa: informar o objetivo aos aprendizes.

3 – Recuperação: rever ou relembrar o conteúdo já estudado.

4 – Percepção seletiva: apresentar o estímulo.

5 – Código semântico: fornecer orientação de aprendizado.

6 – Resposta: encorajar performance.

7 – Reforço: oferecer feedback.

8 – Recuperação: avaliar o desempenho.

9 – Generalização: aumentar a retenção e a transferência.

Sua teoria serviu como fundamento para vários projetos eficazes do ensino a distância. Por intervenção dela, é possível fornecer ou satisfazer as condições necessárias para a aquisição de conhecimento, além de identificar os meios apropriados para tal.

Segundo Gagné, a aprendizagem é uma força interior que, por sua vez, tenta integrar conceitos básicos das teorias cognitivas¹ e comportamentais. Isso quer dizer que, de acordo com essa teoria, existem diferentes níveis de aprendizado.

 

Gagné cita ainda que o aprendizado pode ser organizado em hierarquias, que variam conforme a complexidade:

É importante conhecer acerca desses ensinamentos para entender como podem ser aplicados na EAD.

Gagné argumenta que para a educação a distância ser eficaz, ela precisa seguir oito etapas da aprendizagem. Quais sejam:

A aprendizagem, segundo o referido autor:

“é uma mudança de estado interior que se manifesta por meio da mudança de comportamento e na persistência dessa mudança. Um observador externo pode reconhecer que houve aprendizagem quando observa a ocorrência de uma mudança comportamental e também a permanência desta mudança.”

Concluindo…

O apanhado dessas teorias de Gagné se aplicam na EaD, afinal, ela se  apresenta por meio de estímulos, respostas, ambiente, comportamentos, etc.

Por isso, é importante que, ao desenvolver cursos a distância, se promova a aprendizagem com um planejamento bem estruturado e de forma instrutiva.

Afinal, para que a educação aconteça, é necessário despertar o interesse do aluno e desvendar o que o motiva a realizar uma determinada tarefa.

Nós da RALEDUC sempre levamos em consideração as teorias cognitivas para produção e oferta de cursos a distância. Que tal falar com um de nossos especialistas sobre este processo? Estamos sempre à disposição.

E aí, gostou do texto? Compartilhe e nos ajude a disseminar conteúdos relevantes e impactantes.

 

Glossário

1 – Cognitiva:  É o processo de aquisição de conhecimento através da percepção, imaginação ou pensamento, linguagem, etc. A psicologia cognitiva está relacionada ao estudo da mente que influencia o comportamento de cada pessoa.

 

Hoje vamos aprender como participar de um fórum dentro do Moodle.

Mas o que é um Fórum?

A palavra fórum vem do latim forum, que significa o local onde se encontra o Poder Judiciário, como tribunais judiciais. Assim, pode ser entendido como conferência que busca discutir um determinado assunto.

Dessa forma, trazendo para um contexto mais atual, é o ambiente virtual no qual vários usuários comentam e debatem um tema comum.

 

Fórum no Moodle

O Moodle traz a possibilidade de inserir fóruns dentro dos cursos, abrindo a oportunidade para que o professor/tutor leve um tema para ser debatido.

Esse tipo de recurso viabiliza o desenvolvimento do senso crítico, do “saber ouvir”, da desenvoltura ao expressar-se, como também do hábito da leitura e da busca por mais conhecimento.

 

Participando de um fórum no Moodle

A seguir estão os passos para participar de um fórum no Moodle.

1 – Para iniciar, insira seu login e sua senha na página de acesso do Moodle.

2 – Depois disso, vá até o curso no qual você está inscrito e clique no fórum desejado.

Atenção: se o professor/tutor desejar, ele poderá criar mais de um fórum.

Lembrando que pode ser qualquer fórum

3 – Ao abrir a nova janela, clique no tópico de discussão que você deseja participar.

Não são todos os fóruns que podem oferecer tópicos de discussão. Isso varia de acordo com a vontade e a necessidade do professor/tutor.

4 – No caso de não haver mais opções para participar, clique na opção “Responder”.

A página irá atualizar e abrir em uma opção que possibilita escrever sua resposta.

5 – Caso queira incrementar a sua resposta com algum arquivo como imagem, documento, etc., basta rolar a página para encontrar a opção (conforme imagem).

 

6 – Ao finalizar, clique no botão “Enviar mensagem ao fórum”.

A sua resposta será publicada no fórum para que todos os outros participantes possam ler e interagir com ela.

 

Concluindo…

 O fórum do Moodle é um ambiente que pode servir para diversos propósitos, como apresentar alunos, entregar trabalhos, tirar dúvidas, debater temas, e outros.

São muitas possibilidades, não é mesmo!? O que você está esperando para participar de um fórum?

Caso tenha alguma dúvida, entre em contato com a gente!

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