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A Educação a Distância é um verdadeiro fenômeno. A cada ano, ela se torna mais popular, principalmente, devido às dificuldades que algumas pessoas têm em concluir cursos da educação presencial.

EaD é considerada um dos métodos de ensino mais democratizadores do nosso país, por ter sido implementada com o intuito de promover educação a quem não pode frequentar os tradicionais espaços educacionais.

Esse método adquiriu destaque e relevância pedagógica nas décadas de 1970 e 1980, devido aos supletivos e cursos de ensino fundamental e médio que utilizavam telecursos embasados em materiais impressos e aulas televisionadas, ensinando e preparando os cursistas de forma diferenciada.

A história da EaD e dos cursos a distância começa no início do século XIX, quando o ensino por correspondência era realizado por meio de materiais impressos. No século XX, foi a vez dos grandes meios de comunicação, como rádio e TV, atuarem como ferramentas de Ensino a Distância. Hoje em dia, os principais intermediários da Educação a Distância são os ambientes interativos e virtuais. Ao evoluir paralelamente às tecnologias, os cursos EaD proporcionam cada vez mais experiências de aprendizagem dinâmicas e interativas.

Veja nosso infográfico: EAD – Uma história!

Por utilizar recursos didáticos organizados de forma sistemática, dispostos em variados suportes de informação e veiculados por diversos meios de comunicação, muitos consideram a EaD como um estimulante da autoaprendizagem. Também conhecida como Tele-educação, a EaD foi formalizada por meio do Decreto n° 2.494, de 10 de fevereiro de 1998, do Ministério da Educação e Cultura.

A seguir, listamos seis vantagens da Educação a Distância:

  1. É uma excelente oportunidade para pessoas que não têm tempo nem dinheiro para realizar a maioria dos cursos presenciais.
  2. A Educação a Distância contribui muito socialmente, uma vez que oferece acesso à educação em áreas educacionais defasadas em todo o país.
  3. Os cursos a distância permitem que uma gama de metodologias de ensino possam ser utilizadas. Isso inclui desde vídeo aulas e web conferências, até jogos digitais.
  4. Para as organizações, uma das maiores vantagens é a diminuição dos custos em treinamentos, já que não será mais necessário bancar os gastos com o transporte dos funcionários até o local do curso nem preparar materiais físicos para o curso ou custear a hospedagem dos colaboradores que vêm das filiais da organização.
  5. Através de uma plataforma educacional em meio virtual, os conteúdos dos cursos de formação podem ser atualizados rapidamente e atender públicos com níveis de conhecimento variados.
  6. Por meio da EaD corporativa é possível personalizar e individualizar o conteúdo proposto, a fim de adequá-lo de acordo com as necessidades dos cursistas. Essa personalização pode ser realizada através das diversas formas de disponibilizar o conteúdo do curso na tela (design instrucional), através de ferramentas de interação e colaboração (como chats, fóruns, objetos interativos de aprendizagem) e também por meio da linguagem utilizada, que varia de acordo com o público-alvo (crianças, adultos, cursos de ensino médio, cursos de formação corporativa, etc).

Dados Estatísticos que Revelam o Potencial de Crescimento da EaD

Características de um Curso EaD Ideal

Como características ideais de um curso EaD, ressaltamos os potenciais de comunicação e colaboração eficazes, além de facilidade para se readequar, conforme o feeback dos cursistas.

Tendo esse ponto de vista como parâmetro, algumas características específicas podem ser destacadas: acesso a um conteúdo visual disposto de forma harmônica e intuitiva na tela; design responsivo, a partir do qual o aluno pode acessar o conteúdo do curso de qualquer aparato tecnológico (smartphonetabletnotebook, PC, videogame, entre outros); ferramentas de colaboração e compartilhamento, através dos quais é possível adquirir conhecimento de forma conjunta e colaborativa; educação para a cidadania, um método que se utiliza de recursos tecnológicos para incitar uma participação mais plena dos cursistas nos processos de construção da cidadania plena.

Leia também: 5 Características de um bom curso a distância

Concluindo…

Percebe-se que os dados estatísticos acima revelam que, embora os números da EaD na rede pública tenham caído nos últimos anos, o mercado da Educação a Distância ganha destaque a cada ano. Isso significa que o Ensino a Distância vem se atualizando e suprindo as demandas de aprendizado exigidas pelo mercado de trabalho e pelas redes educacionais.

Também não podemos deixar de destacar que, de um tempo para cá, a população brasileira está envelhecendo e que o número de adultos está se sobrepondo na pirâmide etária do país. Assim, a população com essa faixa etária acaba preferindo a Educação a Distância, que proporciona uma grande flexibilidade nos horários, nos ambientes de acesso e no ritmo dos estudos.

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No dia 15 de maio, a plataforma Moodle lançou a sua versão mais recente. O Moodle 3.3, como foi nomeado, lançado com o objetivo de apresentar novas integrações e melhorias na experiência dos usuários.

A missão do Moodle é capacitar os educadores para que possam melhorar o mundo. Assim, os muitos recursos do Moodle 3.3 foram projetados para oferecer aos professores um maior controle sobre seus ambientes de aprendizagem, melhorando, assim, a comunicação com os alunos. Um destaque dessa nova versão é que agora é muito mais fácil usar o Google G-Suite ou o Microsoft Office em conjunto com a plataforma.

O Dr. Martin Dougiamas, fundador e CEO do Moodle HQ, afirma:

“Estou muito feliz em ver o próximo passo da evolução do Moodle. A equipe da Moodle HQ trabalhou arduamente para reunir nesta versão uma variedade de coisas que nossa comunidade tem pedido e ajudado a desenvolver.”

Os novos recursos e melhorias desta versão do Moodle incluem:

Além dessas características principais, também estão entre as melhorias do Moodle 3.3:

A longa lista de novas funções e melhorias no Moodle 3.3 foram realizadas após inúmeras horas de consulta, colaboração e desenvolvimento da nossa equipe de desenvolvedores do Moodle HQ e também por centenas de desenvolvedores-chave e outros colaboradores em toda a nossa comunidade global Moodle.

Obrigado a todos pelo apoio contínuo nesta e em todas as versões do Moodle! Isso, capacita os nossos educadores e beneficiará todos os nossos usuários.

O Moodle 3.3 já está disponível para download no site Moodle.org. Se você precisar de assistência durante a atualização, entre em contato com nossos Parceiros Moodle.

*Texto traduzido do original com adaptações.

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Em todo o mundo, nos últimos anos, os processos educacionais vêm sofrendo alterações bastante expressivas. O tempo disponível para os estudos está cada vez menor e, muitas vezes, é difícil sair de casa para assistir uma aula presencial.  A fim de se adequar às necessidades impostas pelas tecnologias e pelos avanços sociais, foi criada a Educação a Distância, modalidade de ensino vinculada especialmente ao meio virtual.

E embora a Educação a Distância já esteja relativamente bem consolidada, muitos equívocos ainda giram em torno do que é dito sobre o e-learning (ensino 100% virtual) ou o blended learning (ensino misto). Muitas vezes associada a um meio fácil de se obter um certificado ou um diploma, a EaD é encarada no país de maneira completamente errada em relação às suas capacidades. A seguir, listaremos oito dos equívocos mais populares sobre a Educação a Distância:

Fato 1 – Conseguir certificação é fácil

Os cursos a distância certificados pelo MEC exigem tanto empenho e dedicação quanto os cursos presenciais. É preciso cumprir determinada carga horária e um número específico de atividades, que comprovem o aprendizado do aluno nas mesmas proporções de um aluno que frequenta salas de aula físicas.

Fato 2 – As avaliações são mais fáceis

Os métodos de avaliação utilizados na Educação a Distância são capazes de medir o desempenho do aluno, tanto quanto as provas da educação presencial. Os fóruns, bate-papos, avaliações dissertativas, entre outras ferramentas virtuais (e as provas físicas, no caso do blended learning), dão ao professor a oportunidade de traçar um panorama amplo e específico sobre cada aluno, de forma individual.

Fato 3 – Estuda-se menos na EaD

Este é um ledo engano. Talvez em alguns cursos, a flexibilidade de horário permite que o aluno definia o melhor momento para estudar, mas as cobranças são exatamente as mesmas. Em geral, na EaD, os professores definem um número específico de textos obrigatórios e complementares para serem usados como conteúdos que agregam mais aprendizado ao aluno. Além disso, os cursos a distância determinam outros materiais para que o aluno consiga acompanhar o ritmo de estudo, como webconferências e videoaulas.

Fato 4 – O diploma de EaD vale menos

Vários cursos EaD são reconhecidos pelo MEC. Portanto, a validade deles é exatamente a mesma de um curso presencial. Embora algumas organizações ainda alimentem certo preconceito em relação aos alunos formados em cursos a distância, os fatores de composição dos cursos EaD possuem mesmo desempenho de cursos presenciais como, por exemplo, materiais de leitura, auxílio do professor tutor, processos de avaliação, entre outros fatores.

Fato 5 – O EaD coloca a figura do professor em xeque

Muito pelo contrário. O professor deixou de ser aquela figura que detém todo o conhecimento a ser transferido aos alunos. Diferentemente, hoje em dia, no Ensino a Distância, o professor passa a ser a figura intermediária entre o conteúdo e o aluno, ao invés de ser a fonte emissora da informação. O professor passa a exercer, também, a função de tutor em meio a debates nos fóruns e na avaliação das atividades executadas pelos alunos.

Fato 6 – Conteúdo auto instrutivo não é capaz de ensinar muito

Ao contrário do que se pensa, o conteúdo que é absorvido pelo aluno em um processo de auto instrução, acaba sendo tão bem fixado quanto o conteúdo transmitido pelo professor. Ocorre, inclusive, desse conteúdo auto instrutivo, eventualmente, ser ainda mais bem fixado, devido ao fato de o aluno se esforça para captar e compreender sozinho as informações adquiridas, sem auxílio de qualquer figura intermediária.

Fato 7 – EaD apenas diz respeito a tecnologia

A tecnologia é apenas o aparato de intermediação que possibilita o contato entre aprendiz e aprendizado. Entretanto, os processos de interação entre alunos, alunos e professores, alunos e comunidade, professores e comunidade, soam muito mais relevantes enquanto produtores e captadores de conhecimento.

Fato 8 – A interação nos cursos EaD é menor

O fato de existir menos contato físico entre os cursistas, não significa que os processos de interação sejam limitados. É justamente nos cursos de EaD que os alunos têm a possibilidade de debater entre si nos fóruns, avaliar as atividades dos colegas, trocar informações via bate-papo, entre outras opções, dependendo da plataforma educacional com a qual se trabalha. Sem contar o contato face a face que existe nos encontros presenciais, no caso de cursos blended learning.

Um equívoco, nem tão equivocado assim…

Muito se fala a respeito da dedicação necessária para acompanhar as aulas em um curso a distância. Coloca-se um certo “medo” em relação ao cumprimento das cargas horárias e das atividades propostas pelo curso, uma vez que, de fato, é preciso bastante disciplina para cumprir todas as obrigações do curso. Portanto, ao iniciar um curso a distância, vale a pena manter-se atento especialmente às datas e prazos. Anote em uma agenda, cole post-its em seu monitor, escreva no mural que fica em seu quarto, enfim… Só não deixe as tarefas acumularem, para que mais adiante, elas não virarem uma bola de neve.

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Tudo o que pode ser medido tem maior chance de ser avaliado com precisão. Essa lógica é válida para todo e qualquer âmbito de aplicação, inclusive no educacional. É por isso que na educação a distância também se utiliza técnicas para que o ensino e aprendizagem possam ser mensurados e avaliados, através da Learning Analytics.

A Análise da Aprendizagem (Learning Analytics) consiste em uma tecnologia educacional que realiza análises e avaliações de dados em âmbito educacional para que novas ações sejam feitas em prol da melhoria do ensino e aprendizagem em educação a distância.

Para ser mais específico, a tecnologia coleta e analisa todo o conteúdo dos ambientes virtuais de aprendizagem de cada aluno e reorienta os passos que cada deve dar, de acordo com seu desempenho traçado pela Learning Analytics, dentro do ambiente on-line. Assim, levando em consideração quanto tempo o aluno passa em cada capítulo, qual o desempenho dele em cada tipo de atividade, quantas vezes ele revê cada tipo de conteúdo, é possível programar alternativas individualizadas para seu curso.

As consequências mais diretas que o uso da Learning Analytics acarretam são o aumento do desempenho dos alunos – pois recebem suporte em seus pontos fracos – e, por consequência, a diminuição da evasão, já que os alunos não abandonam o curso com suas necessidades e dúvidas sanadas.

Interação com a Big Data

A Learning Analytics interage com a Big Data, tecnologia que compila e relaciona enormes montantes de dados, gerando informações importantes. Ou seja, em âmbito educacional, quanto mais o estudante interage com o ambiente virtual de aprendizagem, mais dados são gerados sobre seu processo de engajamento com o curso.

Assim, é possível estabelecer um passo a passo mais certeiro por parte do tutor e do aluno. O tutor poderá ser mais assertivo quanto às decisões pedagógicas e orientações para atender às necessidades mapeadas pela Learning Analytics; o aluno, por sua vez, terá acesso a um panorama de aprendizagem personalizado, recebendo correções de atividades e indicações de conteúdos.

Vantagens da Learning Analytics

Através do mapeamento de desempenho do aluno em um curso, é possível prever como ele possivelmente atuará nos próximos conteúdos do curso e respectivas atividades. Assim, torna-se possível disponibilizar conteúdos e atividades personalizadas, mais assertivas para o aluno em questão, conforme seu desempenho anterior.

A Learning Analytics individualiza a experiência do aluno com o e-learning, uma vez que a tecnologia traça um mapeamento personalizado, de aluno por aluno, e mostra especificamente quais são os pontos fortes e os pontos fracos de cada um deles, de maneira individualizada e exclusiva.

A partir do mapeamento das atividades dos alunos nos cursos, é possível verificar onde os investimentos iniciais foram mais assertivos, e onde os reinvestimentos devem ser realizados, inclusive onde os cursos devem ser melhorados e quais novos cursos devem ser criados.

É possível identificar quais tipos de conteúdos e atividades aumentam o engajamento dos alunos, bem como de que maneira o ambiente virtual de aprendizagem é capaz de influenciar sua capacidade de aprendizado.

Conforme as dificuldades e as dúvidas do aluno são eficazmente sanadas – e seus conhecimentos acrescidos –, sua confiança e satisfação aumentam e sua vontade de abandonar o curso diminui. Assim, as taxas de retenção do curso aumentam.

Exemplo de interação de aluno com um curso

Passo 1: Acesso ao módulo 1. Tempo de acesso: 2 horas.
Passo 2: Leitura do texto 1. Tempo de leitura: 1 hora.
Passo 3: Assistir ao vídeo 1. Tempo de vídeo: 20 minutos.
Atividade com tutor: realizada integralmente.
Passo 4: Acesso ao módulo 2. Tempo de acesso: 5 horas.
Passo 5: Leitura do texto 2. Tempo de leitura: 40 minutos. Acessado 3 vezes.
Passo 6: Assistir ao vídeo 2: Tempo de vídeo: 30 minutos.
Atividade com tutor: realizada pela metade.
Fórum: média de interação por participante: 3 vezes por semana. Aluno participa 1 vez por semana.
Passo 7: Acesso ao módulo 3. Tempo de acesso: 2 horas.
Passo 8: Leitura do texto 3. Tempo de leitura: 2 horas. Acessado 3 vezes.
Passo 9: Assistir ao vídeo. Tempo de vídeo: 20 minutos. Acessado 3 vezes.
Atividade com tutor: não realizada.

Explicando o que foi analisado pela Learning Analytics: tecnicamente, o aluno acessou o módulo 1 normalmente, e não teve qualquer problema em interpretá-lo. Também não teve problema ao ler o texto 1, nem ao assistir ao vídeo 1. Realizou a atividade proposta com o tutor e não apresentou dúvidas.

Por outro lado, o aluno gastou 3 horas a mais no módulo 2, que possui tamanho e dificuldade similares ao módulo 1. Neste caso, pode ser que ele tenha apresentado maior dificuldade para compreendê-lo. Ao ler o texto 2, o aluno demorou um pouco mais de tempo do que no texto 1, mas faz sentido, pois o texto 2 é um pouco mais extenso. Entretanto, o texto 2 foi acessado 3 vezes. Possivelmente, o aluno teve dificuldade em retê-lo e compreender seu conteúdo. Em seguida, o aluno assistiu normalmente ao vídeo 2 do curso, mas realizou a atividade com o tutor apenas pela metade. Por algum motivo, ele não pôde terminar a atividade: ou ele não compreendeu a proposta da atividade completamente, ou ele não se sentiu suficientemente motivado. Neste módulo do curso também existe um fórum, que exige a participação do aluno de aproximadamente 3 vezes por semana. Na semana em questão, ele participou apenas 1 vez. Novamente, ele parece não ter tido motivação suficiente para participar mais vezes.

No terceiro módulo, o aluno acessou o conteúdo normalmente, depois passou para a leitura do texto, que teve de ser lido 3 vezes. Depois passou ao vídeo, assistido também 3 vezes, e, por fim, não realizou a atividade com o tutor. Pode-se perceber que a situação do módulo 3 foi bastante crítica, comparativamente aos outros módulos.

O que fazer para solucionar esse cenário?

É possível, por exemplo, oferecer alguns links complementares ao módulo 2, com mais textos e vídeos com abordagens diferentes para facilitar a compreensão do conteúdo e texto 2.

Também é possível recorrer a outros recursos multimídias com os quais o aluno possa ter mais facilidade, como o podcast. Além disso, a interferência direta do tutor, dependendo do grau de dificuldade que o aluno apresenta, como no módulo 3, pode ser a ajuda suficiente para sanar dúvidas e mesmo o contato que faltava para voltar o entusiasmo com o curso.

Concluindo

Mais do que agir como um “termômetro” dentro do e-learning, a Learning Analytics também auxilia os professores que trabalham com o método blended learning, solicitando atividades a distância para seus alunos, via web. Efetivando o grande papel da Learning Analytics: medir o desempenho geral do aluno de maneira que não é possível em sala de aula e, através de análises, possibilitar a aplicações de soluções direcionadas a cada caso e etapa de aprendizagem.

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Em um período de tempo muito curto, a tecnologia da informação passou a ser parte do nosso dia a dia, não havendo praticamente mais distinção do que chamamos de “mundo on-line” e “mundo off-line”. Diante da ascensão da internet nas últimas décadas, não podemos deixar de apontar a popularização do uso dos dispositivos móveis.

Utilizados para várias finalidades, esses dispositivos característicos por sua portabilidade e convergência midiática também passaram a ser explorados para fins educacionais, através daquilo que foi denominado de mobile learning, ou aprendizagem móvel, em tradução livre.

O que é o mobile learning?

Basicamente, o mobile learning consiste na aplicação dos conceitos de ensino e aprendizagem através de dispositivos móveis. Ou seja, é a aprendizagem amparada por smartphones, tablets, notebooks, entre outros portáteis relativamente pequenos.

Porém, antes de nos aprofundarmos nas possibilidades dessa modalidade educacional, é preciso lembrar que o potencial encontrado nas tecnologias não existe somente nelas, mas na convergência entre os meios tecnológicos e o ser humano. Ou seja, embora as tecnologias possuam bons potenciais relativos, se não houver preparo adequado dos alunos para garantir o bom desenvolvimento e exploração de seus potenciais, não haverá qualquer transformação para os meios educativos.

Um passo essencial para dar início ao adequado uso dos dispositivos móveis é incorporá-los em vez de bani-los. Não é raro testemunharmos o celular assumir o papel de grande vilão, responsável pelo desvio de atenção em reuniões ou aulas. De fato, muitas vezes ele é, mas, então, por que não usar da atenção que já damos a ele no lugar de perdê-la? A resposta está aí mesmo, através do mobile learning.

Entre os dispositivos móveis mais utilizados para o mobile learning, o smartphone é o que ganha disparado. Listamos os motivos para usá-lo no processo de ensino-aprendizagem: a familiaridade no manuseio; a tecnologia bastante comum; facilidade de levá-lo a qualquer lugar; a possibilidade de suportar diversas mídias (texto, imagem, vídeo e som); usabilidade intuitiva; mobilidade e portabilidade; e, por último – e muito importante –, conexão com a internet, o que amplifica o acesso a todo tipo de informação.

Homem segurando celular com um notebook na mesa

Vantagens dos dispositivos móveis na aprendizagem

Homem segurando celular

 

Métodos de aprendizagem no mobile learning

Aplicativos: podem tanto ser usados quanto criados pelos usuários a fim de proporcionar aprofundamento no processo de aprendizagem do conteúdo. Seus tipos podem ser os mais variados, desde aplicativos que desenvolvem questionários até aplicativos que elaboram materiais de revisão de conteúdo.

Videoaulas: podem ser “pílulas de vídeo”, com duração entre dois e cinco minutos no máximo, que abordem o conteúdo do curso em tópicos bastante elucidativos ou que respondam passo a passo alguma questão.

Games: também podem ser jogados ou criados pelos usuários, com a finalidade de memorizar conceitos e facilitar a compreensão de outros, utilizando-se de personagens, cenários e processos de jogabilidade variados.

Redes sociais e chats: têm por finalidade principal a conexão entre usuários, a troca de informações e de experiências entre eles.

E-books e textos: podem ser blocos de textos bem diagramados em PDF ou textos soltos em outros formatos, que aprofundem o conteúdo estudado.

Podcasts: podem ser “pílulas de áudio”, entre dois e cinco minutos no máximo (como os vídeos), que tragam algum tipo de atividade complementar às outras mídias.

E o papel do professor?

Os dispositivos móveis tornam o usuário autônomo no processo de ensino-aprendizagem, já que ele, sozinho, é capaz de acessar todos os recursos disponibilizados no aparelho e efetivar seu estudo. Sob esse ponto de vista, o papel do professor é questionado. Entretanto, cabe justamente ao educador não mais ceder a informação pronta, lapidada, mas orientar a aprendizagem do aluno e mostra-lo os diversos ângulos que a informação possui.

Mobile Learning Academy

O MLA é um aplicativo que auxilia universidades, faculdades e escolas a criarem programas educacionais que integram jogos baseados em localização, transformando seus estudantes em especialistas históricos, jornalistas de bairro, cientistas ambientais ou urbanistas. Desse modo, além de jogar, os estudantes aprendem e criam aprendizado. O aplicativo dá as diretrizes e ferramentas para criá-los e reproduzi-los, além de métodos para implementá-los.

O Mobile Learning Academy está disponível gratuitamente para Android no Google Play.

Concluindo…

Portanto, o mobile learning é uma modalidade de ensino ainda em expansão, mas em seus primeiros passos ela já mostra que a tendência é continuar crescendo, não para tirar o espaço de outras modalidades de ensino, mas sim para complementá-las. Intrinsecamente a essa nova forma de aprender, está o uso de dispositivos móveis, fenômeno natural em nossa sociedade. Por isso, nada mais justo do que usar esse fato em prol da educação, conciliando tecnologias cotidianas e aprendizagem. Trata-se agora de não mais debater se smartphones, tablets e outros poderão ser protagonistas do ensino e aprendizagem (pois já o são), trata-se de desvendar novas maneiras de tirarmos proveito de mais aprendizagem.

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Raleduc - Treinamento corporativo EAD
A Raleduc é uma empresa especialista em Educação a Distância (EAD), atuando desde 2012 para transformar o mundo com soluções criativas que integram educação e tecnologia.

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