Fale conosco:
61 30511366

O e-learning oportuniza o gerenciamento dos talentos de cada colaborador, buscando melhorar o potencial dos que apoiam as metas e os objetivos das organizações.

Eles precisam aprender e(ou) aumentar os conhecimentos por meio de novas oportunidades de aprendizado e receberem o suporte necessário quando tentarem lembrar de algo que já exploraram.

Durante o curso organizacional, é imprescindível que eles tenham o suporte de aprendizado quando algo dá errado e tenham a informação para proceder com a correção de maneira adequada.

Com o objetivo de apoiar os estudantes por meio de casos que exigem aprendizagem, as tendências emergentes estão moldando o mundo da aprendizagem corporativa.

Gerenciando a aprendizagem

Com o crescente sucesso do e-learning, muitas organizações implementaram os produtos de Sistema de Gestão de Aprendizagem (SGA) na última década. Mas a verdade é que elas estão insatisfeitas com o sistema existente e estão ansiosas para mudar.

Leia mais em: Aprendizagem móvel e as experiências de treinamento

Assim, uma das principais razões para a substituição do SGA atual é a necessidade de melhorar a experiência administrativa.

Recursos de relatórios aprimorados e compatibilidade móvel também são fatores levados em consideração pelas organizações para escolher o sistema de gerenciamento de aprendizagem empresarial.

Aprendizagem personalizada

O aprendizado personalizado se opõe à estratégia de um “tamanho único” – um plano adotado frequentemente para criar e entregar treinamento dentro dos prazos e dos orçamentos disponíveis.

Mas, apesar das preocupações orçamentárias, temos de levar em consideração que os estudantes modernos querem uma aprendizagem adaptável às necessidades pessoais, à velocidade e ao estilo preferido.

Em um ambiente personalizado, a exibição de conteúdo é adaptada aos estilos e às necessidades de aprendizagem individuais.

Desse modo, a descoberta de conteúdo passa de um estilo de “catálogo de cursos” para um modelo adaptável.

O primeiro passo para a personalização é o aprendizado de análises.

O SGA moderno é o xAPI, ou Tin Can, em que as organizações e os alunos podem coletar dados fora de um sistema de gerenciamento a partir de qualquer experiência de aprendizado, a qual pode ser finalizada em qualquer ambiente ou dispositivo.

Isso oferece um caminho de aprendizagem mais efetivo ao aprendiz.

Aprendizagem social

Embora a aprendizagem social não seja um fenômeno novo no espaço corporativo, ela pode ser alinhada de acordo com as normas do local de trabalho, como rastreamento, reconhecimento e segurança.

As tecnologias de aprendizagem social têm um enorme impacto em vários processos principais da empresa, do recrutamento para a formação e o desenvolvimento de talentos.

Além disso, os resultados são rapidamente mensuráveis ​​porque as tecnologias sociais têm um efeito direto e óbvio sobre o desempenho. O futuro da tecnologia social está em explorar aquilo que pode envolver os funcionários.

Nos próximos anos, a aprendizagem social será menos sobre a entrega de conteúdo e mais sobre como ajudar os funcionários.

Já o futuro da tecnologia social está em como as tecnologias geram interações no ambiente de trabalho e em como elas são usadas nos processos comuns.

Aprendizagem móvel

Os alunos modernos nunca estão separados dos celulares e isso afeta o setor de aprendizagem corporativa. A experiência móvel impacta na experiência do navegador e em como os alunos querem ver o conteúdo de aprendizagem em seus telefones.

Na verdade, prevê-se que a próxima geração de sistemas de aprendizagem corporativa pareça mais com sites como o BuzzFeed e o YouTube e menos com catálogos de cursos.

Em um mundo em que tablets, fones de ouvido e outros aparelhos eletrônicos fazem parte da conversação móvel, as organizações precisam pensar mais sobre como otimizar a informação e a comunicação para vários dispositivos de entrega em um ambiente conectado à internet.

Microaprendizagem

A microaprendizagem consiste em aprender em pequenas quantidades e atingir um resultado específico. Essa prática se concentra no suporte ao desempenho e apresenta informações quando e onde o aluno precisa.

As empresas podem utilizá-la para o treinamento formal, bem como para aprender no trabalho. O microaprendizado é ideal para alunos distraídos ou ocupados, pois oferece a oportunidade de construir sua base de conhecimento quando é mais conveniente.

Leia mais em: Micro-Learning: Um gancho para a motivação

O aprendizado desempenha grande parte no ciclo de talentos dentro de uma organização. Para iniciantes, aprender por intermédio da indução é fundamental para embarcar novos recrutas e reduzir o tempo para a competência.

A oportunidade de aprendizagem contínua é sinônimo de crescimento profissional, e é um fator crítico no engajamento dos funcionários, bem como na retenção de aprendizado.

Concluindo

Numa organização, o aprendizado é uma ferramenta para aumentar o desempenho e o desenvolvimento de pessoal existente e para construir habilidades futuras.

Portanto, o treinamento corporativo e a aprendizagem são necessários para o avanço da carreira individual, bem como para a construção da capacidade organizacional no conjunto.

As tendências da aprendizagem corporativa são muitas e variadas, mas todas apontam para a adoção crescente de novas tecnologias alinhadas às necessidades dos alunos modernos.

Caso tenha alguma dúvida ou queira uma ajuda para implementar o e-learning na equipe, entre em contato com a gente!

Gostou do artigo? Então compartilhe com seus amigos!

Este artigo foi uma adaptação do texto Popular Trends Of 2017 – Shaping The E-Learning Industry Today And Tomorrow

Para seguir a abordagem comportamental do e-learning, a maioria dos especialistas da indústria adotou os nove passos da teoria de Gagné, um método que ajuda os alunos a relacionar o conteúdo do curso eletrônico com algo que eles já conhecem ou experimentaram.

Robert Mills Gagné

Foi um psicólogo educacional, nascido em 1916. Durante a Segunda Guerra Mundial, foi pioneiro na ciência da aprendizagem, onde trabalhou com pilotos do exército em treinamento.

A teoria de Gagné aborda o fato de haver tipos e níveis de aprendizagem, onde cada uma delas requer um ensino adaptado e pronto para atender as necessidades do aluno.

Leia mais em: Educação a distância aos olhos de Robert Gagné

9 Passos da Teoria de Gagné

Ao longo dos últimos anos, o e-learning tornou-se o meio de aprendizagem preferido para o domínio corporativo e educacional. O e-learning é uma maneira econômica de oferecer cursos de aprendizado online para alunos em todo o mundo.

A natureza auto estimada da experiência de e-learning resulta em alta retenção de funcionários no local de trabalho. Os alunos podem acessar conteúdo de treinamento online, sem perder seu tempo e orçamento. Uma infinidade de métodos pode ser seguida no e-learning, e os desenvolvedores precisam escolher aquele que melhor se adequa aos requisitos e que se alinha melhor com uma plataforma de tecnologia.

Existem várias maneiras de aplicar os Nove Eventos da Teoria de Gagné para oferecer cursos eficazes de e-learning, da seguinte forma:

  1. Prender a atenção do aprendiz

Existem várias maneiras de buscar a atenção do aluno.

  1. Informar os objetivos aos alunos

É importante informar os alunos sobre os objetivos ou resultados que os ajudem a entender o curso de e-learning. Objetivos de aprendizado bem definidos estabelecem bases para avaliar o desempenho dos alunos.

  1. Retomar o conhecimento prévio

Isso permite aos alunos desenvolver habilidades, porque é comparativamente mais fácil construir algo que você já conhece.

  1. Apresentar o conteúdo do curso eletrônico

Há muitas maneiras de tornar o curso de aprendizagem online mais atraente para os alunos.

  1. Fornecer orientações de aprendizagem

Além de compartilhar conteúdo de aprendizagem, é essencial compartilhar instruções sobre como aprender.

  1. Desencadear o desempenho adequado

O professor faz com que os alunos pratiquem o que foi ensinado durante o treinamento.

  1. Fornecer feedback

Inclua vários tipos de feedback para o desempenho do aluno.

  1. Avaliar o desempenho do aluno

Você pode avaliar o desempenho incorporando testes e questionários. Se os objetivos de aprendizagem forem claros, é mais fácil criar avaliações.

  1. Reforçar a fixação do conteúdo

Depois que os alunos dominam novas habilidades, as chances de retenção aumentam.

Concluindo…

Pudemos ver como as soluções para melhorar a absorção de conteúdo por parte do aluno vem

Hoje, o rosto do treinamento de e-learning mudou. Tornou-se muito importante a incorporação de métodos eficientes de e-learning para beneficiar o maior recurso da organização: a força de trabalho.

Caso tenha alguma dúvida entre em contato com a gente!

Gostou do artigo? Então compartilhe com seus amigos!

De acordo com uma série de pesquisas divulgadas pelo Google em 2015, micromomentos são:

“Momentos ricos em intenções quando as decisões são tomadas, e as preferências são moldadas.”

Eles ocorrem quando as pessoas se voltam reflexivamente para um dispositivo – geralmente smartphones – para agir sobre a necessidade de aprender, fazer, descobrir, assistir ou comprar algo.

Essas pesquisas são convincentes por mostrarem como nos adaptamos à crescente utilização de smartphones.

De acordo com o relatório do Google, 62% dos usuários de smartphones são mais propensos a agir imediatamente para resolver um problema inesperado, ou uma nova tarefa porque possuem um smartphone.

Além disso, a pesquisa do Google mostrou que 90% dos usuários de smartphones utilizam os aparelhos para alcançar objetivos a longo prazo, ao mesmo tempo em que realizam outras tarefas.

Micro momentos têm grandes implicações sobre a forma como usamos o celular.

Leia também: Desafios do DI para dispositivos móveis

Amarrando tudo junto

É importante percebermos que os micro momentos já estão englobados no comportamento dos alunos, pois muitos deles ocorrem no smartphone, e a pesquisa mostra que as pessoas estão usando-os para resolver problemas, encontrar informações e alcançar objetivos.

Quando feito corretamente, o microlearning permite e incentiva o acontecimento dos micro momentos. E como os alunos sempre querem e precisam de experiências, a aprendizagem móvel é essencial.

As soluções de aprendizagem móvel devem ser implementadas não só porque são convenientes ou estão na moda, mas porque o celular agora é parte da vida cotidiana.

Seus alunos são os mesmos consumidores que o Google tenta entender, e os micro momentos são as maneiras com que eles tomam decisões e buscam informações.

Concluindo…

Micro momentos são situações ideais para o estudo/ consumo da micro aprendizagem. Já que esta entrega o conhecimento em pequenas parcelas.

Sendo assim, microlearning tem tudo para ser uma grande estratégia educacional e mudar como o mundo vê a educação a distância!

Caso tenha alguma dúvida ou queira uma ajuda para implementar a aprendizagem móvel em sua empresa, entre em contato com a gente!

Gostou do artigo? Então compartilhe com seus amigos!

Este artigo foi uma adaptação do texto How Microlearning Enables “Micro-Moments”

Que a Educação a Distância cresce a cada dia, já sabemos!

Que ela é uma modalidade de ensino que facilita a disseminação do conhecimento para mais e mais pessoas, nem precisa dizer.

Que ela é uma importante contribuidora para o futuro da educação já está gravado na mente. E, certamente, você, que acompanha nosso blog, já sabe das qualidades dessa bendita, não é verdade?

Mas a pergunta que não quer calar é: em que dia podemos celebrá-la? Se eu contar, você não acredita.

A data escolhida foi 27 de novembro, a qual foi instituída somente no início deste ano de 2017 e, sem dúvida, reforça a importância da EaD para a Educação no Brasil e no mundo. Demorou, mas agora podemos comemorar esse dia especial.

Em depoimento para a Agência do Senado, a deputada e professora Dorinha (DEM-TO) frisa a importância do projeto.

“A proposta de instituir o Dia Nacional da Educação a Distância, além de reconhecer oficialmente a importância dessa modalidade de ensino para o desenvolvimento do país, comemora a sua rápida adoção pelos brasileiros e promove os benefícios do método entre as novas gerações”

Então o que você acha de passar por um breve histórico?

Vamos lá!

1756 – é a data do primeiro registro da educação a distância, a qual começou por intermédio de cartas. Caleb Philips anunciou no jornal Boston Gazette um curso de taquigrafia por correspondência.

Já publicamos no blog uma linha do tempo com a evolução da educação a distância no mundo. Acesse em EaD – Uma História.

2017 – este ano tivemos a reformulação da lei que regulariza a Educação a Distância no Brasil. Houve, portanto, uma grande revolução para o cenário da educação nacional, uma vez que visa a mostrar para sociedade sobre a importância dessa modalidade de ensino que cresce a cada dia.

Para finalizar, confira a seguir uma entrevista do Ministro Henrique Sartori ao programa Educação no Ar.

Conclusão

A educação a distância surgiu a partir de uma necessidade educacional, e hoje é uma modalidade mundial que atende às mais diferentes classes econômicas quebrando barreiras.

O ensino a distância vem junto da tecnologia revolucionar o mundo!

Conheça os maiores obstáculos que essa modalidade enfrentou em nosso infográfico Desafios da EaD ao longo dos anos.

Você já conhecia essas curiosidades acerca da educação a distância? Quer acrescentar alguma informação ou tirar alguma dúvida? Entre em contato com a gente!

Gostou do artigo? Compartilhe com seus amigos!

Referências

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA. Censo EAD-BR: relatório analítico de aprendizagem a distância no Brasil. São Paulo, 2016. 243 p.

Site do Senado:

Projeto cria Dia Nacional de Educação a Distância

Dia Nacional da Educação a distância pode ser comemorado em 27 de novembro

Canal do MEC

Ao longo de nossas vidas, temos diversos obstáculos que nos fazem batalhar e crescer. E com a EaD não é diferente.

Desde os primórdios, o homem busca meios para repassar o seu conhecimento. Mas assim como na vida, a EaD enfrentou e ainda enfrenta diversos desafios que mudam constantemente.

Nós já falamos um pouco sobre o assunto, especificamente sobre a origem da educação a distância no artigo EaD – Uma História.

Inicialmente, os desafios eram muito mais associados ao acesso a  tecnologia e o preconceito que havia com a modalidade.

Hoje, temos um cenário muito mais avançado tecnologicamente. Porém, ainda existem diversos fatores, como por exemplo, o uso de ferramentas tecnológicas, que interferem na entrega dessa modalidade.

Os desafios da EaD

Pensando nisso, elaboramos um infográfico listando algumas das maiores dificuldades enfrentadas por instituições que ofereceram EaD ao longo de 2011 até 2016.

Leia sem moderação.

Conclusão

A tecnologia veio para facilitar nossas vidas e é nosso papel aproveitar tal avanço para progredir com a EaD.

Com a evolução da internet e das novas tecnologias, a educação busca se adaptar, tendo de manter sempre a qualidade da oferta de conhecimento. Assim, se antes o desafio se mostrava a cada década ou até mesmo a cada ano, hoje passou a ser diário.

Tem alguma dúvida ou quer compartilhar alguma história, informação ou curiosidade, entre em contato com a gente!

Gostou do artigo? Compartilhe com seus amigos!

A Raleduc é uma empresa que está sempre antenada no que há de mais novo no mercado para EaD. Caso queira saber como ajudamos as organizações: ASSEFAZ, TCE-RJ, UFRGS, INFRAERO, SEST SENAT e SEBRAE Nacional, entre em contato e fale com um de nossos especialistas.

As informações presentes no infográfico foram retiradas do Censo EaD 2016, o Relatório Analítico da Aprendizagem a Distância no Brasil da ABED.

No dia 13 de novembro de 2017 foi anunciado o lançamento do Moodle 3.4.

Tendo como foco a usabilidade, tornando-a mais amigável e em fazer com que a plataforma fique mais poderosa, o Moodle 3.4 foi lançado com diversas novidades que vão facilitar o uso para os usuários e os tutores.

Moodle 3.4 – Melhorias apresentadas

Moodle Calendar

Mais eficiência para o gerenciamento de eventos e datas de entrega para trabalhos.

Agora os alunos e tutores podem criar um evento em pop-up e arrastá-lo para a data desejada.

Essa funcionalidade também permite separar os eventos por categoria.

Gestão de Cursos

Para facilitar aos tutores, agora a lista de participantes e a inscrição de novos usuários fica na mesma página. Contando também com a possibilidade de editar ou deletar um participante.

A função de busca e filtragem de usuários é dividida por grupo ou cargos.

Navegação

A navegação agora poderá ser feita através de links, tornando-a mais rápida e precisa.

Os links foram adicionados abaixo dos cursos, facilitando o acesso a outras atividades. Há também uma lista que oferece todos os itens do curso.

Tipos de Arquivos

Para facilitar o envio de arquivos de trabalhos, o tutor vai poder selecionar os tipos de arquivo previamente ao criar a atividade em questão.

Arquivos privados

Agora é possível ter uma ideia de quanto de espaço os seus arquivos estão ocupando no servidor, como também pode-se saber quanto espaço livre ainda tem.

Essa função tem como finalidade auxiliar na gestão de arquivos dentro do Moodle.

Atividade de Substituição

Agora o moodle possibilita que os tutores marquem uma atividade como completa ou incompleta.

Isso facilita a correção e a checagem do material enviado pelo aluno.

Aplicativo do Moodle

Assim que o participante logar no ambiente virtual do moodle, ele verá uma opção para baixar o aplicativo para celular.

O uso do aplicativo facilitará o acesso ao Moodle a qualquer hora e em qualquer lugar.

Analytics

Essa nova função foi apresentada como plugin no Moodle 3.3, e agora está incorporada no 3.4.

É uma forma de obter uma análise da performance dos participantes do curso.

 

Para finalizar…

O moodle 3.4 trouxe diversas melhorias, como a inclusão de novos filtros por categorias de cursos, e formatos de curso, entre outras!

Confira o vídeo de lançamento!

Empolgado para as novas funcionalidades do Moodle 3.4?

Se gostou, compartilhe com seus amigos!

A Raleduc é uma empresa especializada em hospedagem, manutenção e customização da plataforma Moodle. Caso queira saber como ajudamos as organizações: ASSEFAZ, TCE-RJ, UFRGS, INFRAERO, SEST SENAT e SEBRAE Nacional, entre em contato e fale com um de nossos especialistas.

Em soneto, quem é, quem é?

Paulo Freire é nascido no ano de 1921 em Recife de Pernambuco

Oh, cabra da peste, um arretado patrono educador

Autor da renomada Pedagogia do Oprimido é considerado um treslouco

Treslouco para uns e uma mente brilhante para o admirador

 

Paulo Freire é também um brasileiro pedagogo

Ora, ora, é um notável pensador

E em seu currículo não podia faltar o observador filósofo

Jaz em solo firme há 20 anos, mas o seu legado é enriquecedor

 

Paulo Freire ensinava a leitura de mundo

O aluno que o lê tem um poder transformador

Da opressão à consciência libertadora

 

Paulo Freire é o método que ensina o adulto

E a criticidade é o ponto ilustrador

Da educação passiva e alienadora à ativa e investigadora

A forte presença de Paulo Freire no mundo

Como você já teve acesso anteriormente, Paulo Reglus Neves Freire, foi um pedagogo, educador e filósofo. Além disso, é considerado um dos maiores nomes da Educação no mundo todo. Não é à toa que ele é o patrono da Educação Brasileira.

Mas o que isso quer dizer?

No dia 13 de abril de 1912, a então presidente Dilma Roussef aprovou a Lei 12.612, a qual o torna patrono da Educação.

Essa é uma nomeação de reconhecimento pelos ensinamentos deixados por ele acerca da Educação e que são temas ainda bastante recorrentes e que precisam de uma acurada atenção, dada a tamanha precariedade, principalmente, nos estados mais pobres do país.

Vamos fazer uma viagem no tempo? Vamos voltar a 1921 e percorrer por alguns anos adiante a fim de conhecer e reconhecer os feitos do Ás da Educação. Entremos no túnel…

E uma vida inteira, mais precisamente 76 anos, de dedicação à alfabetização e à educação da massa populacional mais carente.

O fato de ele ter convivido com a pobreza e a fome desde cedo, o fez elevar sua conscientização para os pobres e contribuir com seu método de ensino.

Paulo Freire e sua relação com a Educação a Distância

Sabemos que a EaD permite uma educação voltada para a tão almejada democratização, pois é uma verdadeira revolução pedagógica.

Nela, o estudante, inserido em qualquer contexto, é capaz de gerir seu próprio aprendizado, além de ser o agente do processo instrutivo.

E o que isso tem a ver com a metodologia proposta por Paulo Freire?

Por vezes, a Educação a distância propicia um ambiente interativo e colaborativo, e garante a concretização do processo de ensino e aprendizagem por parte do aluno de maneira autônoma e disciplinada que extrapola os muros das escolas.

Colocada essa afirmação, fica visível a similaridade nos conceitos abordados por Freire, nos quais ele se preocupa, principalmente, com o indivíduo que interage, critica e se coloca como protagonista do seu conhecimento.

A autonomia é, portanto, uma característica essencial para adquirir o aprendizado.

Se de um lado o pedagogo defende uma educação pautada na criticidade, dialogicidade¹, conscientização e transformação, a EaD tutora o mesmo pensamento.

A Teoria Freiriana também coloca a humanização e a dialogicidade no centro da educação para assegurar a prática da liberdade.

Em sua principal obra “Pedagogia do Oprimido”, o autor expõe a educação bancária², totalmente desprovida da prática do diálogo e evidencia a tamanha desigualdade que, infelizmente, caracteriza a educação de classes.

Dessa maneira, o contexto social-político-econômico-cultural no qual o educando está inserido precisa ser analisado detidamente ao se pensar na educação pautada na visão libertadora, ao traçar o processo de ensino-aprendizagem e ao fazer o levantamento dos conteúdos programáticos.

Freire argumenta que:

“O diálogo é este encontro dos homens, imediatizados pelo mundo, para pronunciá-lo, não se esgotando, portanto, na relação eu-tu. Esta é a razão por que não é possível o diálogo entre os que querem a pronúncia do mundo e os que não querem; entre os que negam aos demais o direito de dizer a palavra e os que se acham negados deste direito” (Freire, 2005, p. 91).

Dessa maneira, é possível se aproximar do indivíduo aprendiz de uma maneira mais acalentadora, com o intuito de detectar as suas principais dificuldades e realizar uma abordagem, por vezes, simples e bem elaborada que vai de encontro às necessidades de cada um.

Em suma, tanto a visão freiriana quanto a do ensino a distância caminham em busca de disseminar conhecimento de uma maneira mais facilitada e acessível, destinando-se à internalização de uma educação libertadora e transformadora.

Uma vez que a Educação caminha muito além da prática de ensinar e aprender, é fundamental construir reflexões acerca da maneira como ela está relacionada e é parte imprescindível à construção de um mundo mais justo e digno.

Com base nisso, cotidianamente, devem-se buscar meios que a coloquem em primeiro plano com vistas a perpetuá-la ainda mais como um todo, bem como para as massas populacionais mais oprimidas e para as novas gerações.

“Foi a sua inserção lúcida na realidade, na situação histórica, que a levou à crítica desta mesma situação e ao ímpeto de transformá-la.” – Paulo Freire

Gostou do artigo? Então compartilhe com seus amigos!

Referências bibliográficas

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro. Paz e terra, 42 ed. 2005.

Glossário

1 – Dialogicidade: é a capacidade de dialogar clara e objetivamente e de maneira simples. Método/termo muito utilizado na EaD a fim de tornar a linguagem menos formal e mais próxima à realidade do aprendiz.

2 – Educação bancária: é um conceito proposto por Paulo Freire, em que a educação é transmitida de maneira totalmente passiva e coloca somente o professor como detentor do conhecimento.

A EaD caminha por diversos processos de produção antes de chegar ao produto final. Pensando nisso, preparamos para você um material explicando alguns procedimentos utilizados no decorrer de um trabalho elaborado pela RALEDUC.

Utilizaremos como exemplo o curso Mudanças na Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), o qual foi desenvolvido para o Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ).

Conhecendo alguns passos…

O primeiro passo na hora da criação é receber o briefing do cliente, compreender o que ele deseja e levantar as opções e os recursos que podem ser utilizados no curso.

Uma vez que as opções são definidas junto ao cliente, chega o momento de colocar em prática o desenvolvimento.

Neste projeto, especificamente, a maior parte do conteúdo foi disposta em formato de videoaula, a qual foi filmada e editada em seguida.

Depois disso, o conteúdo do vídeo foi transcrito, possibilitando a criação da apostila pelo profissional Designer Instrucional (DI).

Todo o processo de criação é trabalhado mediante a aprovação do cliente.

Após isso, o Dl teve acesso ao conteúdo e, após estudá-lo, começou a colocar em prática as ações necessárias para o desenvolvimento. Ele optou em criar as telas do storyboard com pequenas introduções antecedendo os vídeos que aparecem em cada módulo e unidade.

Exemplo de tela que antecede a videoaula de apresentação do curso
Modelo de tela que antecede o vídeo da primeira unidade
Modelo de tela de vídeo

Antes de chegar a esse template de tela, outros modelos foram apresentados ao cliente que, ao final, preferiu essa opção.

Um banco de questões foi desenvolvido com a finalidade de testar a aprendizagem dos cursandos. Com isso, ao final de cada unidade foi possível inserir aquelas que faziam referência ao conteúdo estudado na unidade.

Salienta-se que o trabalho de um especialista no assunto para revisá-las foi imprescindível. Esse procedimento é padrão para evitar quaisquer problemas de entendimento ou erros no próprio material.

Repare na imagem a seguir um dos modelos de questões utilizado no curso.  Note que foi criado um feedback geral.

Exemplo de tela de exercício
Exemplo de tela de exercício

Já nas questões de verdadeiro ou falso, o feedback escolhido foi diferente, o qual apresentava a justificativa para as falsas.

Assim que o DI concluiu a ideia inicial do curso, o trabalho foi passado ao profissional de TI, o qual colocou em prática as ideias sugeridas pelo primeiro.

Finalizada a programação, o cliente teve acesso ao curso e sugeriu mudanças e correções.

Em suma, quaisquer alterações de conteúdo, layout ou outras solicitações de mudança do curso vindas do cliente devem ser levadas em consideração e solucionadas.

No curso em questão, a RALEDUC analisou e fez sugestões em cima das modificações propostas.

Testando…

E depois de todas essas etapas encerradas, o curso voltou para as mãos do DI, que realizou todo o trabalho de revisão e homologação, a fim de detectar qualquer equívoco que possa ter deixado passar.

Concluindo…

Finalmente, depois de o curso estar livre de erros e estar homologado pelo destinatário final: o cliente, ele vai para a plataforma moodle, a qual permite o acesso por parte dos estudantes.

Aqui na RALEDUC, a busca é satisfazer as necessidades do cliente, com vistas a alcançar o melhor resultado dentro da proposta arquitetada por ele.

E aí, gostou da leitura? Conseguiu entender um pouco do processo de criação de um curso?

Se gostou, compartilhe com seus amigos.

Vamos começar este artigo com uma pergunta instigante…

O que a Matriz de Desenho Instrucional tem em comum com uma receita de bolo?

Para compreender a semelhança pautada anteriormente, imagine-se numa cozinha preparando um delicioso bolo.

imaginou

Para prepará-lo, quais procedimentos são necessários?

Por certo, primeiramente, você já deve ter pensado naquele caderninho de receitas da vovó que fica no fundo da gaveta do armário, nos utensílios a serem utilizados na preparação e nos ingredientes necessários para tal feito, não é mesmo? Será que esquecemos de algo? Se sim, lembraremos durante o preparo.

Então vamos lá! Separe tudo o que é necessário e mãos na massa…

Para a preparação de um curso, é imprescindível separar todos os materiais necessários, assim como explicitado no nosso exemplo. A receita é, portanto, a Matriz de Desenho Instrucional

Mas espera um pouco! Já sabemos bem o conceito e a serventia do bolo, principalmente quando ele nos sacia a fome. Mas e a tal matriz, o que é e para que serve?

Matriz de desenho instrucional é um instrumento de planejamento elaborado pelo designer instrucional (DI) com informações detalhadas sobre as atividades do curso, as quais são esboçadas em um Mapa de Atividades. Abrimos um parêntese aqui para afirmar que esse profissional pode ser facilmente assemelhado ao cozinheiro.

Para conhecer acerca do DI, leia Quem é o Desenhista Instrucional?

Lembre-se:

É importante sempre planejar com o foco no aprendizado.

A Matriz permite, ainda, uma visualização geral e clara entre os diversos objetos envolvidos no desenvolvimento do curso e garante a correta comunicação das tarefas e dos recursos requeridos em cada uma das etapas.

Existem várias nomenclaturas para essa ferramenta, mas o importante é abranger todas as etapas que apresentaremos a partir de agora.

A Matriz de Desenho Instrucional deve conter os seguintes elementos:

Unidade de aprendizagem

Consiste na primeira divisão do curso/material, a qual organiza a linha do conhecimento.

Conteúdo programático

É o conteúdo que compõe o curso. A complexidade é estipulada de acordo com a divisão, a fim de que não perca o significado, a continuidade, o tempo e, principalmente, os objetivos de aprendizagem.

Objetivos educacionais

Indicam o que o aluno ganhará/aprenderá ao realizar determinado estudo. Além disso, apontam como o curso caminhará, principalmente se for uma adaptação de material do presencial para EAD. É importante separar os objetivos gerais do curso e os específicos de cada unidade.

Carga horária

É o tempo estipulado para a conclusão do curso. É muito importante haver uma padronização desse tempo em relação ao curso total, aos exercícios e aos objetivos. Esse equilíbrio é fundamental para que o aluno perceba a continuidade do aprendizado e identifique qual período precisará dedicar aos estudos e às atividades estipuladas.

Esta é a maior dificuldade dos alunos: organização do tempo, principalmente se for um curso EAD autoinstrucional (sem tutoria).

Objetos de aprendizagem

São as soluções de aprendizado utilizadas durante o curso. Levando-se em consideração a complexidade dele, podem ser de diversos formatos: vídeos, podcasts, exercícios, dentre muitos outros.

É sempre interessante incluir vídeos explicativos com o intuito de fortalecer o aprendizado.

Quanto maiores as opções de objetos de aprendizagem, maiores serão o aprendizado e a fixação, uma vez que cada aluno tem as preferências de aprendizado. Alguns preferem ler, assistir e escrever, outros preferem ouvir e simular. Enfim, são muitas as possibilidades.

Ressalta-se, no entanto, que devem ser levantados o material disponível, a expertise dos profissionais envolvidos e as possibilidades tecnológicas.

Exercícios de fixação

São as atividades a serem realizadas pelos alunos dentro da unidade, as quais devem ser elaboradas com o olhar analítico nas infinitas possibilidades e diferenças de cada um.

Avaliação de aprendizagem

É a etapa final, na qual o aluno poderá mensurar o seu sucesso no estudo.

Ela pode ser realizada de diversas formas: atividades, fóruns, e-mails, relatórios, artigos ou projetos finais ou prova, etc.

Observe a receita para a realização de um excelente projeto.

 

Clique aqui para ver a imagem em tamanho maior.

Finalizando

Todos os elementos em perfeita união farão da receita um sucesso!

Após o preenchimento da Matriz Instrucional, é essencial que o Designer Instrucional revise o documento e observe-o do ponto de vista do aluno, garantindo que a proposta do curso fique clara.

Caso tenha alguma dúvida ou queira uma ajuda com o desenho instrucional na sua educação a distância, entre em contato com a gente!

Gostou do artigo? Então compartilhe com seus amigos!

Referências

FILATRO, Andrea. Design Instrucional Contextualizado: educação e tecnologia. 2ª edicão. ed. São Paulo: Senac, 2007.

FILATRO, Andrea. Design instrucional na prática. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2008.

FRANCO, Lúcia Regina Horta Rodrigues et al. Estratégias Adequadas aos Diferentes Estilos de Aprendizagem. Disponível em: <http://www.ead.unifei.edu.br/~novolivrodigital/geraImpressao.php?CODCAP=50&IdSess=LD16062010082826>. Acesso em: 29 agosto  2017.

Embora seja um passo crucial para o desenvolvimento dos cursos on-line, muitas vezes, exige-se que o storyboard seja feito o mais rapidamente possível.

São vários os profissionais que trabalham juntos para produzir um storyboard: cliente, especialistas no assunto, programadores, equipe de designers gráficos e de designers instrucionais.

Mas, em geral, é responsabilidade da equipe de design instrucional apresentar um storyboard forte e significativo.

Nós já falamos sobre esse assunto no artigo Storyboard na produção de conteúdos EAD

A seguir, reunimos alguns dos obstáculos mais comuns enfrentados por designers de instrução ao desenvolver storyboards.

O dilema do “muito pouco” ou do “muito” detalhamento

Inserir detalhes de maneira excessiva em um storyboard é, muitas vezes, o primeiro problema encontrado. Um cliente, por ser novo no conceito de aprendizagem on-line, pode querer minúcias em cada slide, já o experiente acredita que isso pode impactar negativamente o processo.

Ilustrações, gráficos e animações são conceitos criativos, mas precisam ser devidamente interpretados para não causar conflitos posteriores.

Nesse contexto, o designer instrucional precisa trazer o equilíbrio ao detalhar um material, trazendo a harmonia entre o conteúdo e os elementos que o complementam.

Dependendo das preferências do cliente, duas variações de storyboard podem ser criadas: uma com informações relevantes para revisão do conteudista e do cliente e outra detalhada para as equipes internas.

Caso um mentor animado (personagem) seja incorporado ao curso, especificações detalhadas de cor e tamanho devem ser mencionadas. As instruções não precisam ser incluídas em cada slide, mas podem ser exibidas no introdutório.

Lidando com várias rodadas de mudanças

O storyboard é um processo complexo e trabalhoso. Assim, mudanças durante o desenvolvimento já são esperadas. Todavia, elas não podem se prolongar por muito tempo, pois começam a afetar os prazos e, consequentemente, os orçamentos.

Preferências do cliente em relação a idiomas, cores e outros padrões básicos devem ser incorporadas na fase de análise inicial, de modo que retrabalhos sejam evitados no conteúdo textual ou no layout.

Fazer um storyboard visualmente expressivo é uma opção facilitada pelo PowerPoint. Apesar de ser trabalhoso, é uma excelente ferramenta por oferecer uma visualização clara do curso.

Tempo limitado

Elaborar um storyboard consiste num processo detalhado, mas alguns cursos precisam ser finalizados com celeridade. Enquanto modelos, imagens em estoque e animações simples podem ser incorporados para agilizar a transição do material para início do desenvolvimento, ferramentas de autoria rápidas também podem ser usadas.

Muitas ferramentas de autoria rápidas, como PowerPoint e Captivate podem ser usadas para criar um storyboard. Nessa abordagem, o conteúdo e os gráficos já podem ser preparados e incorporados.

Concluindo

O processo de criação só é bem-sucedido se toda a equipe de desenvolvimento estiver em sincronia a fim de que finalizem simultaneamente o storyboard, o conteúdo e os elementos gráficos.

Caso tenha alguma dúvida ou queira uma ajuda para implementar storyboards em sua EAD, entre em contato com a gente!

Gostou do artigo? Então compartilhe com seus amigos!

Este artigo foi uma adaptação do texto Storyboarding – Challenges in the Process and Solutions.

Raleduc - Treinamento corporativo EAD
A Raleduc é uma empresa especialista em Educação a Distância (EAD), atuando desde 2012 para transformar o mundo com soluções criativas que integram educação e tecnologia.

Para quem fazemos

CNPJ: 04.615.450/0001-40
Acompanhe nossas mídias sociais
desenvolvido com coração por evonline Raleduc | Tecnologia & Educação © 2024